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Policia MT
Segunda - 15 de Abril de 2013 às 07:45

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Um garoto de 16 anos, que deveria estar atrás das grandes desde o ano passado quando foi preso com um fuzil l AK-47.de alto poder de destruição, foi preso novamente em companhia de mais um menino-bandido de apenas 15 anos. Juntos, os dois assaltaram uma pessoa e roubaram um carro. O veículo ficou alguns minutos escondido em um matagal no bairro Figueirinha, em Várzea Grande., mas ainda na madrugada deste sábado,a dupla de bandidos mirins saiu para novos assaltos.
 
 


Os dois foram denunciados por um morador do bairro e antes de realizarem o segundo assalto, a dupla deu de cara com uma viatura da Polícia Militar. E nas fuga os dois deram muito trabalho aos policiais,mas por pouco não morrem.



 
 
O carro que eles roubaram bateu violentamente contra traseira de uma caminhão e os dois foram presos pela Polícia. Na Central de Flagrantes de Várzea Grande, os dois foram reconhecidos pelo dono do carro tomado de assalto.

 
 
 
"São ainda garotos, mas já considerados como bandidos de alta periculosidade. Assaltam com muita prática e facilidade. São violentos e não dispensam o uso de armas pesadas, inclusive um deles já foi preso com um fuzil. Só que logo ele foi solto e estava realizando novos roubos. E o que é pior, colocando em jogo a vida de pessoas honestas, inocentes e trabalhadoras" - lamentou um policial.



 
 
Em janeiro, três adolescentes que estavam num Renault Sandero roubado que bateu em um Gol branco, no início da Avenida Fernando Correa da Costa, em Cuiabá. Após a colisão, os menores abandonaram o veículo e embarcaram num ônibus coletivo em direção à região do Coxipó. Os adolescentes confessaram que estavam num carro que tinha sido roubado no início da manhã, num bairro da área central de Várzea Grande.

 
 
 
O ocorrido, a rigor, faz parte de uma rotina que assombra a sociedade como um todo: a crescente participação de adolescentes e jovens no mundo do crime. E já não é de hoje. Diferente de outras ocasiões, no entanto, a criminalidade com a participação de menores reacende o debate sobre a redução da maioridade penal.

 
 
 
Na quinta-feira, 11, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ser contra a diminuição da maioridade penal. Segundo Cardozo, no seu entendimento, a redução é inconstitucional. “A redução da maioridade penal não é possível, a meu ver, pela Constituição Federal. O Ministério da Justiça tem uma posição contrária à redução, inclusive porque é inconstitucional. Em relação a outras propostas, eu vou me reservar o direito de analisá-las após o seu envio”, disse.

 
 
 
As declarações do ministro, imediatamente, repercutiram nas redes sociais, com duras críticas. O entendimento popular é de que se os jovens infratores tem capacidade para cometer crimes, muitos deles de forma violenta, com uso de armas pesadas, teriam condições de serem penalizados com os rigores da lei.

 
 
 
Dados da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) já revelaram que pelo menos 80% dos menores infratores detidos em flagrante, uma vez liberados, voltam a criminalidade. Especialistas apontam que o alto índice de reincidência está focado na desestrutura familiar, na certeza da impunidade e na forma ineficiente como o sistema trata as questões de violência relacionadas aos jovens. O delegado Paulo Araujo, por exemplo, considera que o atual modelo de reeducação não oportuniza ao infrator a ressocialização adequada, transformando o Complexo Socioeducativo em "alimentador" da Penitenciária Central do Estado e do Centro de Ressocialização de Cuiabá.

 
 
 
Os infratores são apontados como violentos e inconsequentes. Apesar de ficarem detidos, não conseguem visualizar o risco para a vida deles.





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