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Polícia Brasil
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 18:57

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O lobista Josino Guimarães perdeu um recurso no Tribunal Regional Federal e vai a júri popular pela morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. O crime aconteceu no dia 7 de setembro de 1999, no Paraguai.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, Josino planejou a morte do magistrado. Em setembro de 2005, o juiz Jeferson Schneider, da 2ª Vara Federal de Mato Grosso já havia determinado o julgamento do lobista, mas ele entrou com um recurso no TRF. A defesa de Josino Guimarães afirma que ele é inocente e que vai recorrer da decisão novamente.

Entenda o caso

O juiz Leopoldino Marques do Amaral fez denúncias contra juízes e desembargadores de Mato Grosso, em agosto de 1999. Ele denunciou à CPI do Judiciário a distruibuição de verbas para desembargadores, a contratação ilegal de parentes e a existência de um esquema de vendas de sentença no Tribunal de Justiça. O juiz apontou Josino Guimarães como intermediario das negociações. Leopoldino disse também que estava sendo ameaçado de morte.

Em 7 de setembro do mesmo ano, alguns dias após as denúncias, o corpo de Leopoldino foi encontrado carbonizado e com ferimentos a bala, em Concépcion (Paraguai), próximo à fronteira com o Brasil.

As investigações da Polícia Federal levaram à prisão da escrevente Beatriz Árias, como co-autora do crime, e de Josino Guimarães, como mandante. Ela foi condenada a 12 anos de prisão em 2001. Já Josino responde ao processo em liberdade.

Marcos Peralta, tio da escrevente, foi preso em Assunção, capital do Paraguai, no fim de setembro de 2001, sob a acusação de ser o autor do assassinato. Ele morreu em 1° de março de 2005, enquanto cumpria pena no Paraguai, por complicações causadas por diabetes.




Fonte: TV Centro América

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