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Economia
Quinta - 17 de Maio de 2007 às 17:44

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A BR Distribuidora vai fornecer para a Vale do Rio Doce uma mistura de óleo diesel contendo 20% de biodiesel (B20), para ser utilizada em locomotivas da Estrada de Ferros Carajás e Vitória-Minas. Em cerimônia que celebrou o contrato de fornecimento de 33 milhões de litros mensais para a Vale, a presidente da Petrobras Distribuidora (BR), Graça Foster, e o diretor executivo de Logística da Vale do Rio Doce, Eduardo Bartolomeu, informaram que a mistura será utilizada tão logo haja autorização da Agência Nacional do Petróleo. "Esperávamos isso para ontem, mas deve sair em breve oficialmente", disse Graça. A previsão é de que a Ferrovia Centro-Atlântica também receba a mistura a partir de 2008. O contrato tem duração de cinco anos, com possibilidade de ser estendido por mais dois.

Segundo Bartolomeu, a intenção da Vale no negócio foi relacionada ao aspecto ambiental e não trará vantagens ou desvantagens econômicas com a utilização da mistura. "Os dois mil quilômetros de ferrovias que serão atendidos por essas locomotivas já têm estrutura disponibilizada pela BR para receberem e abastecerem com o uso de biodiesel", disse Bartolomeu. Segundo ele, a empresa investiu R$ 2 milhões na fase de testes e em adaptações.

Esse é o primeiro contrato no módulo B20 assinado pela BR, o que torna a Vale a maior consumidora de biodiesel do País. Segundo a presidente da BR, no entanto, já estão sendo negociados outros tipos de mistura, com 5%, 10% e até 30% de biodiesel adicionados ao combustível vendido pela Petrobras. A executiva não quis informar os nomes das empresas que estão tendo autorização na ANP para utilizar a mistura. Ainda segundo Graça, apesar de a mistura B2 (2% de óleo vegetal no diesel) só ser obrigatória a partir de 2008, todos os postos BR estarão comercializando o produto em julho. Hoje, segundo ela, das 64 bases de armazenamento e distribuição da BR, pelo menos 55 já estão preparadas para atender ao mercado de biodiesel. No total, segundo ela, a empresa investiu R$ 35 milhões para adaptar suas bases ao uso do novo combustível.





Fonte: AE

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