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Nacional
Domingo - 22 de Abril de 2007 às 12:07

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Uma mulher de 63 anos viciada em jogo já teria gastado perto de R$ 4 milhões em máquinas de bingo, nos quatro anos em que sustentou o vício - que, hoje, prefere chamar de doença. Antes de procurar ajuda, vendeu os móveis e se endividou. Ela diz que o fechamento dos bingos é "um grande alívio".

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, para se tratar, chegou a tomar cinco tipos de remédios, entre antidepressivos, soníferos e controladores de ansiedade. Ela reduziu a medicação com a ajuda da organização Jogadores Anônimos e do Ambulatório do Jogo Patológico e Outros Transtornos do Impulso (Amjo), do Instituto de Psiquiatria da USP.

O coordenador do Amjo, psiquiatra Hermano Tavares, diz que "estudos internacionais comprovam que a maior oferta de máquinas e casas de jogos aumenta o número de jogadores compulsivos".

O número de pessoas atendidas pelo Amjo dobrou para 200 no ano passado. De acordo com Tavares, 70% deles são apostadores de máquinas eletrônicas instaladas em casas de bingo e 20% dos caça-níqueis.





Fonte: Terra

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