<b>Maggi oferece 3 pastas ao PMDB</b>

O governador Blairo Maggi (PR) admite mudanças no comando de oito das 24 secretarias e órgãos do primeiro escalão. Em pouco mais de quatro meses, essa pode ser a primeira mini-reforma do segundo mandato, que visa acomodar os novos partidos aliados no Palácio Paiaguás e contemplar o PMDB com entre uma e três secretarias.

Além de nomear na Secretaria de Educação (Seduc) o deputado estadual Ságuas Moraes (PT), que assumirá a pasta após a ida de Luiz Antônio Pagot para o Dnit, o governador Maggi anuncia que poderá mudar os secretários das pastas de Desenvolvimento Rural (Seder), Indústria e Comércio (Sicme), Infra-estrutura (Sinfra), Saúde (SES) e Cultura (Sec).

Maggi afirmou ontem que já procura também substitutos para Moisés Sachetti, que deixará a presidência do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para se transformar em assessor especial de relações institucionais do gabinete do governador, e Helny de Paula, que retornará à Câmara de Vereadores de Cuiabá.

A nomeação de Ságuas na Seduc já é tratada como certa por Maggi, que admite aguardar apenas que os petistas confirmarem publicamente o ingresso no staff. Como a pasta foi oferecida ao vice-governador Silval Barbosa (PMDB), os peemedebistas serão convidados a comandar a Sinfra, que tem atualmente Vilceu Marchetti (PFL) como secretário.

Ao PT também foram oferecidas também as secretarias de Saúde e Desenvolvimento Rural, comandadas atualmente por Augustinho Moro e Neldo Egon. Os dois fazem parte das indicações pessoais de Maggi.

A grande novidade admitida ontem pelo governador se trata da possibilidade de Alexandre Furlan (Sicme) e João Carlos Ferreira (Cultura) também poderem entrar no "facão". As pastas serão oferecidas ao PMDB. "Na política é assim: a gente põe e tira quando for necessário", afirmou Maggi, ao ressaltar que as mudanças visam possibilitar a implementação de projetos do governo federal em Mato Grosso através da nomeação de aliados do presidente Lula.