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Politica Brasil
Segunda - 16 de Abril de 2007 às 10:27
Por: Cláudio Moraes

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O Governo de Mato Grosso fechou o ano de 2006 com um superávit orçamentário de R$ 39,993 milhões, apesar da profunda crise econômica. De acordo com o governador Blairo Maggi (PR), a medida só foi possível diante da redução das despesas e corte nos investimentos previstos em obras.

Na manhã desta segunda-feira, o governador, acompanhado de secretários da área econômica e administrativa, foi pessoalmente ao Tribunal de Contas do Estado entregar os balancetes de receita e despesa do ano passado. Ao todo, o Estado previu um orçamento de R$ 6,3861 bilhões, mas arrecadou somente R% 5,702 milhões.

Ou seja, entre o previsto e o arrecadado, houve uma diferença de R$ 562,062 milhões. "Fechamos no azul graças aos cortes e também aos repasses feitos pela União ", explicou.

A partir de agora, os balancetes serão analisados pelo conselheiro relator do processo, Ary Leite de Campos. A prestação de contas será avaliada somente no final deste semestre.

Para o governador, Mato Grosso está atravessando um processo de recuperação da economia, após a crise do agronegócio. "De novembro para cá, está havendo uma considrável melhora", afirmou.

Apesar de ter as contas aprovadas em todos os anos de gestão até agora, o TCE apontou recomendações ao governador, principalmente no que se refere a qualidade das obras. Blairo Maggi explicou que existem empresa que prestam serviços de boa e ruim qualidade ao Estado.

Segundo o governador, quando se é detectado problemas em obras, de imediato, se obriga ao empreiteiro corrigir o serviço. "Primamos pela qualidade, mas sempre tem gente que acredita que pode tentar nos enganar", assinalou.

Problemas

Sobre o fato de alguns secretários e integrantes do primeiro escalão terem tido contas reprovadas junto ao TCE, o governador garantiu a permanência de todos na equipe de primeiro escalão. "Quando se tem um apontamento pelo tribunal, não significa que houve desvio de recursos. Hoje, são muitas regras a serem cumpridas e muitas vezes na vontade de resolver um problema, o secretário comete equívocos", frisou.

O secretário de Indústria, Comércio e Mineração, Alexandre Furlan, e o presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito), Moises Sachetti tiveram contas recusadas e ainda foram multados pelo tribunal. Apesar disto, o governador garantiu que os dois continuam no staff.





Fonte: O Documento

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