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Cidades/Geral
Quarta - 24 de Janeiro de 2007 às 15:51

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Pelo menos 50 líderes de movimentos populares da Grande Cuiabá, sob coordenação de União Cuiabana de Associações de Moradores de Bairros (Ucamb) e União Varzea-grandense (Univab), se reúnem nesta quarta-feira, a partir das 16h, no Comando Geral da Polícia Militar, com o secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito Lima, e o comandante geral da PM, coronel Adaildon Evaristo de Moraes Costa, para cobrar a promessa do governador Blairo Maggi, de manter e ampliar as Companhias de Polícia Comunitária.

Num de seus primeiros atos após a posse, o novo comandante da PM extingiu a Polícia Comunitária, criada pela Lei 7.538/2002 e regulamentado pelo decreto 4.638/2002.

Com a Polícia Comunitária, Adaildon de Moraes exterminou, também, via Portaria, as Polícias de Meio Ambiente e de Trânsito, entre outras. O presidente da Ucamb, Édio Martins de Souza, lamenta que o Comando Geral da PM tenha desrespeitado compromissos assumidos pelo governador e, ainda, pelo próprio secretário Carlos Brito.

"A Companhia de Polícia Comunitária foi criada por lei e não pode acabar via portaria, porque, além de desrespeito à Assembléia, representa uma afronta à sociedade", argumenta Édio Martins.

"Não vamos aceitar que as companhias de Polícia Comunitária acabem de forma ditatorial, numa "canetada" de quem não conhece seu funcionamento", protesta Matheus Magalhães, presidente da Univab.

Quando chefiava o Comando Regional Sul, Adaildon de Moraes extinguiu as companhias comunitárias de Rondonópolis, sob o argumento de que só serviam "para policial passar o dia todo tomando cafezinho e ganhando barriga atrás de mesa".





Fonte: Gazeta Digital

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