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Saúde
Domingo - 17 de Março de 2013 às 19:33

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Soropositivo há pouco mais de dois anos, o jovem Diego Calixto conta que hoje tem muito mais qualidade de vida do que antes de saber que tem o HIV. Ele começou a tomar os medicamentos menos de um mês após receber o diagnóstico. Passou a cuidar da alimentação e a praticar atividade física com regularidade. "Eu me sinto mais realizado com o meu corpo e isso estimulou a minha vaidade", conta. 

 
 
A evolução do tratamento da Aids é indiscutível. O governo fornece 21 dos 30 medicamentos existentes no mundo, que garantem a qualidade de vida dos pacientes. Mesmo assim, ainda há 30 mortes por dia no país - número que vem se mantendo ao longo dos anos.

 
 
Para mudar esse cenário, é preciso ampliar o atendimento aos pacientes e o acesso aos testes de HIV, segundo Mário Scheffer, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Ele recentemente lançou o livro "Coquetel: a incrível história dos antirretrovirais e do tratamento da Aids no Brasil" (ed. Hucitec e Sobravime). 

 
 
"Nunca tivemos tantos instrumentos juntos que, se combinados, são capazes de diminuir o número de infecções e o número de mortes a escalas jamais imaginadas", diz Scheffer, em entrevista ao colunista do UOL Jairo Bouer. O autor refere-se a medidas como o tratamento de gestantes infectadas, para evitar a transmissão aos filhos, e à profilaxia pós-exposição, ou seja, o uso de remédios depois de uma relação de risco.

 
 
Scheffer destaca, no entanto, que os medicamentos nunca vão substituir a prevenção, ou melhor, o uso do preservativo. "Precisamos é saber combinar todas essas estratégias para virarmos o jogo contra a Aids", conclui.




Fonte: Do UOL

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