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Quarta - 06 de Março de 2013 às 16:23
Por: Max Aguiar

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Eder Moraes está sendo acusado por Antero Paes de Barros de ter lavado dinheiro público usando o Mixto Esporte Clube na sua última passagem pelo time, quando era presidente da Associação de Futebol e Amigos do Mixto (AFAM), entre 2010 e 2011. O ex-senador usou a palavra "desacreditado" quando se trata da volta de Eder no comando do Grupo Investidor do clube nesta temporada. 

Em sua defesa, Moraes disse que quem fala mal dele enquanto ajudante do Mixto está com "dor de cotovelo" e ninguém tem nenhuma prova que ele lavou dinheiro público usando o time alvinegro da capital. “Quem fala de mais não fez nada por aqui. O Mixto é maior do que todas essas acusações e tem gente aqui mesmo da cidade que se diz mixtense e não faz nada mais para fazer jus ao rótulo”, esbravejou o ex-presidente da Associação dos Amantes do Futebol e amigos do Mixto, Eder Moraes. 

Assim que Eder Moraes foi anunciado novamente como um membro ajudante da equipe do Mixto, o radialista Antero Paes de Barros, ex-senador da república pelo PSDB escreveu um artigo acusando o ex-presidente da extinta Agecopa de lavagem de capitais. 

No trecho que Eder é destacado, Antero critica a forma com a qual o presidente da equipe, Hélio Machado, deixa o time nas mãos dele. “Hélio Machado desonra as tradições do Mixto. Desrespeita os 78 anos de história de um clube de enormes tradições do futebol mato-grossense. Trata o “mais querido”, como se fosse uma casa de meretrício, alugando as suas tradições ao mais desacreditado homem público de Mato Grosso, Eder Moraes”, escreveu Antero.

Questionado sobre as denúncias e sobre o que achava das críticas do ex-senador, Eder Moraes respondeu: “O Antero é bom de falação, quero ver ele agir aqui dentro. Ele quer palco. Quero ver ele mostrar o dinheiro da revista do Mixto e dos patrocínios que ele conseguiu com a marca Mixto. Eu não sei onde está esse dinheiro, mas comigo não está”, comentou Eder.

As brigas começaram após a vinda do técnico Cláudio Adão para a equipe do Mixto. Querendo uma visibilidade maior ao time e com uma proposta de angarias mais patrocinadores Eder lançou o nome de Adão, mas Antero insiste em dizer que quem manda no time agora não é mais o presidente o sim Eder Moraes. 

“O Mixto pode e deve buscar apoio dos políticos para resolver os seus problemas, mas sem abdicar da sua autonomia como clube. Hélio aceitou passivamente o papel de rainha do Mixto, imposto por Eder Moraes. Na monarquia é assim, a rainha reina, mas não governa, finalizou Antero.






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