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Internacional
Quinta - 26 de Outubro de 2006 às 15:11

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O ex-agente de inteligência Eduardo Ruffo foi interrogado nesta quinta-feira pela justiça argentina, que o acusa de ser um dos chefes do centro de torturas Automotores Orletti, por onde passaram presos políticos de várias nacionalidades, durante o Plano Cóndor de coordenação repressiva das ditaduras do Cone Sul na década de 70. Ruffo, apelidado de "Zapato" o "Capitán", estava foragido há mais de três anos quando foi surpreendido nesta quarta-feira numa rua do bairro nobre Parque de Buenos Aires por agentes da Interpol que o detiveram, informou uma fonte policial.

Apesar de ter contra si um pedido de prisão nacional e internacional, o homem caminhava tranqüilo e com os documentos em ordem, indicou a fonte.

Ruffo é acusado de 65 seqüestros e várias torturas durante sua atuação como um dos chefes de operação da prisão clandestina Automotores Orletti, um centro de torturas que funcionou entre maio e novembro de 1976, numa oficina mecânica do bairro portenho de Floresta.

O centro clandestino era subordinado à Secretaria de Inteligência do Estado (SIDE) e era a base de operações em Buenos Aires do Plano Cóndor, que conduziu a troca de prisioneiros políticos entre as ditaduras da região.





Fonte: AFP

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