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Nacional
Domingo - 22 de Outubro de 2006 às 14:09

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O depoimento do ex-diretor de Gestão de Risco do Banco do Brasil Expedito Veloso foi o responsável pela abertura do inquérito contra o empresário Abel Pereira, acusado de ser o intermediário das fraudes das ambulâncias com a gestão do ex-ministro da Saúde Barjas Negri, no governo Fernando Henrique Cardoso. Isso foi o que revelou o relatório parcial da Polícia Federal sobre a negociação do dossiê contra políticos do PSDB.

Segundo o relatório, cuja divulgação foi permitida pela Justiça Federal em Mato Grosso, Expedito entregou à Polícia Federal cópias de cheques da Klass, empresa do grupo da família Vedoin. Esses documentos apresentados por Expedito resultaram na abertura de inquérito policial para apurar possível cometimento de crime por Abel Pereira no esquema da máfia dos sanguessugas.

Expedito disse à Polícia Federal ter recebido o material da família Vedoin, acusada de comandar a máfia dos sanguessugas. No depoimento, Expedito contou ter sido chamado por Jorge Lorenzetti, ex-coordenador de Análise de Informação da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para viajar a Cuiabá com o advogado Gedimar Passos para analisar o material.

O ex-diretor do Banco do Brasil disse ainda ter entregado no dia 14 de setembro, véspera da prisão de Gedimar e de Valdebran Padilha, os documentos à Justiça Federal. Expedito também confirmou ter repassado, em 13 de setembro, o material à revista IstoÉ. Na edição seguinte, publicou cópias de cheques e de comprovantes de depósitos bancários da Klass destinados às empresas Império e Kanguru, pertencentes a Abel.





Fonte: Agência Brasil

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