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Politica Brasil
Segunda - 09 de Outubro de 2006 às 14:35

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A Polícia Federal de Mato Grosso suspeita que parte do R$ 1,75 milhão destinado à compra do “dossiê anti-tucano” tenha origem no jogo do bicho. Os indícios que sustentam a tese são notas de pequeno valor (R$ 5 e R$ 10) e dois blocos de R$1 mil compostos por notas de R$ 100. A PF também já teve acesso ao nome dos sacadores de US$ 109 mil dos US$ 208 mil que compunham o montante, identificando assim os responsáveis pelo levantamento do recurso em moeda estrangeira.

Os parlamentares Carlos Sampaio (PSDB-SP), Júlio Delgado (PSB-MG), Paulo Rubem Santiago (PT-PE) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas, já têm certeza que parte do dinheiro é de origem ilícita.

Eles conversaram hoje com o delegado Diógenes Curado Filho e vão requerer cópia dos inquéritos que apuram a venda do dossiê e o envolvimento de Abel Pereira – empresário de Piracicaba (SP) ligado ao prefeito local e ex-ministro da Saúde, Barjas Negri (PSDB) - que teria vencido licitações do Ministério da Saúde, no governo Fernando Henrique Cardoso.

O dossiê que seria vendido pelo sócio-proprietário da Planam – empresa que centralizava a operação da máfia das ambulâncias – Luiz Antonio Trevisan Vedoin, era composto por fotos e DVD em que o então ministro da Saúde José Serra aparece em solenidade de entrega de 41 unidades móveis de saúde da empresa.





Fonte: Olhar Direto

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