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Educação/Vestibular
Segunda - 25 de Fevereiro de 2013 às 12:04
Por: Pollyana Araújo

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Cerca de 22 mil alunos da rede municipal de ensino de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, estão sem aula devido à greve dos professores e profissionais da educação, que teve início na semana passada por causa de salários atrasados. O ano letivo estava previsto para começar nesta segunda-feira (25), mas deve ser adiado caso os grevistas mantenham a paralisação.

 
O presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira, informou que a categoria está reunida na manhã desta segunda-feira para definir se acatam ou não a proposta da prefeitura ainda hoje. "Apresentaram uma proposta e estamos analisando", disse o representante da classe. 


 
Na semana passada, a prefeitura pagou o salário de janeiro que estava atrasado e pediu prazo para quitar os valores referentes ao 13º salário, normalmente pago em dezembro. A princípio, as aulas devem começar na segunda-feira passada (18), mas a Secretaria de Educação baixou uma portaria adiando o início do ano letivo em uma semana com a alegação de que é preciso regularizar algumas pendências, inclusive financeira.

 
O secretário de Governo do município, Ismael Alves, disse que iria verificar a disponibilidade financeira para pagar os vencimentos pendentes. De acordo com ele, Várzea Grande não tem condições de arcar com duas folhas de pagamento dentro do mesmo mês. "A prefeitura pagou o mês de dezembro com recursos de janeiro, e o pagamento de janeiro teve que ser feito com recursos de fevereiro", argumentou.

 
Ao todo, dois mil profissionais entraram em greve, sendo 1.100 professores e o restante trabalhadores que exercem outros cargos. Com isso, o andamento do ano letivo de 60 escolas e o funcionamento de 15 creches devem ficar prejudicados. Tem alguns trabalhadores, de acordo com o Sintep, que estão com os salários atrasados desde setembro do ano passado e há casos de irregularidades no pagamento dos vencimentos, assim como a falta de adicional noturno aos vigilantes das escolas




Fonte: Do G1 MT

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