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Cultura
Quarta - 20 de Setembro de 2006 às 14:54

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Nesta Quinta-feira, 21 de setembro, acontece no Sesc Arsenal o projeto Poesia, Versos e Cordas, que estará homenageando a autora mato-grossense, Marilza Ribeiro. Seu texto, “Um Certo Homem da América”, será interpretado pela atriz Silvana Teixeira, que contará com a participação dos atores Altiery Dallys, Débora Rosa, Juliana Camila Ruth, Kaio César, Moisés Jota, e dos músicos Fábio César (violão) e Edmaycon (percussão). A autora terá participação especial. Este projeto tem como objetivo fomentar a literatura e aguçar o paladar literário do público que freqüenta as diversas atividades oferecidas pela instituição.

Marilza Ribeiro é cuiabana, filha de migrantes, passou sua infância na Rua Pedro Celestino, no centro de Cuiabá, começou a divulgar seu trabalho aos 15 anos, após ter ganhado uma máquina de escrever de seu pai. A princípio dedicava-se a reflexões sociais, que o jornal O Estado de Mato Grosso publicava. Depois integrou equipe da rádio A Voz D’Oete. Sempre distribuiu seus argumentos em cadernos que ela mesma fazia, como O Jaburu, Círculos de Fogo e Gosto de Bocaiúva com Picumã, e suas obras que foram adaptadas foram Cantos da Terra do Sol que foi escrita nos anos 80 e A Dança dos Girassóis de 2004.

Entretanto, o eixo condutor do espetáculo originou das poesias “Um Certo Homem da América I e II”, versos em prosa que incitam a reflexão sobre a condição humana de igualdade em sofrimentos e angústias contrapondo-se às constantes buscas, e a coragem coletiva e individual do povo latino-americano. São universais os pensamentos, sentimentos e sensações nelas abordados.

A seleção dos poemas foi concebida com o intuito de evidenciar, aspectos convergentes sobre a história da colonização da América, tais como: a exploração e a devastação das riquezas naturais americanas (poesia - Os espelhos dourados), a violência urbana e sua conseqüência sobre o universo infanto-juvenil (Passagem em Branco Vermelho), e a rotina globalizada e capitalista metropolitana como causas da fragmentação do ser, do conflito existencial e do caos interior (Os rostos; Ode Urbano; Metrópole e Tão Comum).

O projeto acreditando que a obra literária é objeto social, definido por aspectos intrínsecos e extrínsecos ao texto envolvendo as diversas instâncias comprometidas com a matéria: escritor, leitor, crítica, mercado, realiza recitais mensais nos qual o público presente pode conhecer, ou rever, um pouco da obra de poetas e contistas de renome nacional, assim como autores mato-grossenses.





Fonte: 24HorasNews

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