<b>Lino Rossi pede para depor em reunião do Conselho de Ética do Senado<b>
O ex-proprietário da van que teria sido emprestada por Rossi ao senador em 2002, Valdir Agostinho Piran, já depôs ao Conselho. Ele alegou conhecer os donos da Planam, Darci José e Luiz Antonio Vedoin, e admitiu que sua empresa de factoring pode ter realizado transações com eles, mas negou ter negociado o automóvel que foi utilizado por Malta. Piran também reafirmou que seu irmão, Valcir, realizou a negociação.
Em ofício enviado ao conselho no início de setembro, Rossi afirmou que, no final de 2001, recebeu por empréstimo um automóvel de Darci, para a campanha eleitoral. Segundo Rossi, o carro foi emprestado devido às dificuldades financeiras enfrentadas por Malta - o senador teria ficado com o veículo por aproximadamente um ano e meio e depois devolvido.
Já Darci Vedoin declarou que o veículo foi cedido a Malta como propina pela apresentação de emendas ao Orçamento que beneficiariam sua empresa. A acareação entre ele e o chefe de gabinete do senador, Hazenclever Lopes Cançado, não irá ocorrer porque o empresário alegou “motivo de doença” em ofício encaminhado ao conselho.
O senador Demóstenes Torres (PFL-GO), relator do processo, pediu o endereço do irmão de Valcir Piran para convocá-lo a prestar depoimento. Informou ainda que Valcir deverá depor à Polícia Federal no próximo dia 4, em Cuiabá, e, no dia seguinte, ao Conselho de Ética, a partir das 10h.
Com o depoimento de Rossi, o presidente do conselho, senador João Alberto Souza (PMDB-MA), determinou que a reunião, até então aberta, passasse a ser secreta.
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