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Educação/Vestibular
Sexta - 01 de Setembro de 2006 às 14:25
Por: Soraia Pereira

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Cáceres, MT – Atualmente, entre os assuntos discutidos pelos jovens, o meio ambiente é um tema que tem pouca relevância. A afirmação foi feita pelo integrante do “Coletivo Jovem em Mato Grosso”, Ronaldo Feitosa Senra. Ele coordenou a oficina “Para Jovens”, no evento de formação Continuada de Educação Ambiental, que foi realizado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em Cáceres, entre quarta-feira e quinta-feira (30 e 31.08).

“Atualmente, boa parte dos jovens não está preocupada com as questões ambientais, suas preocupações são outras. Nossa juventude não possui um referencial ideológico ou político que busque este objetivo. Por isso a importância de fomentarmos essas discussões junto aos jovens”, disse ele.

Foi com este intuito, de levar as discussões sobre o meio ambiente para as rodas mais jovens, que o Ministério do Meio Ambiente criou, em 2003, durante a Conferência Nacional Infanto-juvenil do Meio Ambiente, os Coletivos Jovens. E também é com este objetivo que a oficina “Para Jovens” foi pensada pela Seduc para abranger 200 pessoas na região Sudoeste, entre alunos, professores e representantes da comunidade escolar.

“A Educação Ambiental é sócio-ambiental. É preciso analisar as conseqüências das ações sociais: consumismo, por exemplo, e seu impacto no meio ambiente e a produção excessiva de lixo. Precisamos mudar de comportamento e essa mudança será bem mais eficaz se começarmos nos meios mais jovens”, observa Ronaldo.

Ele destaca ainda que os jovens até aceitam o tema meio ambiente, mas não aderem às discussões e ações. Em todo o Estado, existem apenas três grupos: um em Cuiabá, um em Barra do Garças e outro Diamantino. “A nossa idéia é multiplicar os grupos em todos os municípios”, acrescenta.

Estudantes

O aluno da Escola Estadual “Rangel Torres”, do município de Rio Branco (a 367 km de Cuiabá), Renam Alves Rangel, participa de um grupo que trabalha com o meio ambiente em sua cidade. Ao participar da oficina, se interessou em montar o “Coletivo Jovem de Rio Branco”.

“O diretor da minha escola já me deu apoio e agora vamos buscar o apoio da sociedade. Precisamos mostrar à comunidade a importância do meio ambiente. As pessoas acham que cuidar do lugar em que vivemos é só tirar o lixo. Mas isso engloba uma série de fatores e não apenas isso”, observou Renam, que cursa o 3º ano do Ensino Médio.

Já Cristiane Santos de Souza, 16 anos, que estuda na Escola Estadual “Mário Spinelli”, de Pontes e Lacerda, planeja fazer uma parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e implantar o Coletivo na cidade. “Esse grupo é importante, porque o jovem passa a ter a oportunidade de percepção sobre as questões ambientais”, concluiu.





Fonte: Da Assessoria

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