Onofre joga toalha e resolve "aceitar" verba indenizatória de R$ 20 mil

Onofre Junior (PSB) desistiu de ‘emplacar’ retirada da verba indenizatória e alega que agora não abrirá mão do benefício, pois não será o único dos 25 a ser penalizado. A declaração foi feita durante sessão plenária na manhã desta terça-feira (19). Em outra ocasião, o parlamentar também foi o único a votar contra a derrubada do veto de Mauro Mendes (PSB) que impedia o aumento do subsídio do Executivo e consequentemente dos vereadores. 


Sendo uma das bandeiras levantadas durante sua campanha eleitoral, Onofre deu-se por vencido depois de duas semanas do início do ano legislativo, 5 de fevereiro. Antes de jogar a toalha, o parlamentar solicitou consulta junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para melhor compreendimento do benefício que foi lido na sessão plenária de hoje. 

Durante a leitura Onofre foi interrompido por Adevair Cabral (PDT) que, segundo ele, decidiu ajudá-lo. “Eu quero ajudar o nobre colega Onofre, já que o senhor deseja não receber o benefício, faça uma declaração junto à Mesa Diretora e abra mão da verba”, sugeriu. 

Ao fim de sua fala, Onofre declarou que tentou ecoar o assunto entre seus colegas, mas não obteve retorno. “Vou fazer uso da verba com muito cuidado, uma vez que não tenho condições de ser amparado, então eu não tenho que ser o único da casa a ser penalizado”, finalizou sua fala encerrando-se assim o assunto da suspensão da verba indenizatória. 

Para esta legislatura, os subsídios do Executivo correspondem à R$ 22 mil e com verba indenizatória de R$ 20 mil. Já os vereadores gozam de R$ 15 mil e verba indenizatória R$ 20 mil.