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Segunda - 18 de Fevereiro de 2013 às 08:12
Por: Gabriela Galvão

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Após uma gestão tumultuada, que teve quatro prefeitos em menos de dois anos, Walace Guimarães (PMDB) assumiu a Prefeitura de Várzea Grande prometendo um “choque” na administração do município. Logo depois da posse, no entanto, começaram os problemas, principalmente relacionados a questões financeiras. Estas culminaram, inclusive, na primeira greve de seu governo, deflagrada pelos servidores da Educação.

 

   Com oito dias de mandato o peemedebista baixou um decreto com o intuito de cortar gastos imediatamente e retirar a cidade da lista de inadimplência. Pediu ainda um levantamento dos convênios em atraso, que impendem Várzea Grande de ter acesso a recursos federais e estaduais, mas não conseguiu recuperar os do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), perdidos na gestão anterior.

   O prefeito foi a Brasília pedir a dilação de prazo para resgatar os dois contratos vencidos em 31 de dezembro, contudo, não obteve êxito e voltou com as mãos abanando. Na sequência, Walace identificou o pagamento de um subsídio ilegal a diretores e gerentes de creches municipais desde 2004. O vencimento dos mesmos chegava a R$ 9 mil. A economia com o corte deve chegar a R$ 1,1 milhão por ano.

   Depois da constatação dos “rombos” financeiros, o peemedebista se deparou com um movimento grevista pelos mesmos motivos: atraso salarial. Na quinta (14) os educadores aprovaram a paralisação dos trabalhos e na segunda (18), quando deveriam começar as aulas dos mais de 22 mil alunos da rede municipal, a categoria realizará o primeiro ato público em frente ao Paço Couto Magalhães na gestão de Walace.

   Gestão catastrófica

   No segundo mandato de Murilo Domingos (PR) e Tião da Zaeli (PSD), quatro nomes sentaram na cadeira de prefeito de Várzea Grande. Além do social-democrata, que era vice do republicano, o vereador João Madureira (PSC) ficou no cargo por 45 dias com o afastamento dos eleitos, por parte da Câmara, com base na reprovação das contas anuais da prefeitura referentes ao exercício 2009. Já em outubro do ano passado, com a renúncia de Zaeli, Maninho de Barros (PSD) assumiu o cargo e ficou até o período de transição.





Fonte: RDNEWS

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