Walace assume garatindo choque de gestão, mas não tira VG da lama Gabriela Galvão
Após uma gestão tumultuada, que teve quatro prefeitos em menos de dois anos, Walace Guimarães (PMDB) assumiu a Prefeitura de Várzea Grande prometendo um “choque” na administração do município. Logo depois da posse, no entanto, começaram os problemas, principalmente relacionados a questões financeiras. Estas culminaram, inclusive, na primeira greve de seu governo, deflagrada pelos servidores da Educação.
Com oito dias de mandato o peemedebista baixou um decreto com o intuito de cortar gastos imediatamente e retirar a cidade da lista de inadimplência. Pediu ainda um levantamento dos convênios em atraso, que impendem Várzea Grande de ter acesso a recursos federais e estaduais, mas não conseguiu recuperar os do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), perdidos na gestão anterior.
O prefeito foi a Brasília pedir a dilação de prazo para resgatar os dois contratos vencidos em 31 de dezembro, contudo, não obteve êxito e voltou com as mãos abanando. Na sequência, Walace identificou o pagamento de um subsídio ilegal a diretores e gerentes de creches municipais desde 2004. O vencimento dos mesmos chegava a R$ 9 mil. A economia com o corte deve chegar a R$ 1,1 milhão por ano.
Depois da constatação dos “rombos” financeiros, o peemedebista se deparou com um movimento grevista pelos mesmos motivos: atraso salarial. Na quinta (14) os educadores aprovaram a paralisação dos trabalhos e na segunda (18), quando deveriam começar as aulas dos mais de 22 mil alunos da rede municipal, a categoria realizará o primeiro ato público em frente ao Paço Couto Magalhães na gestão de Walace.
Gestão catastrófica
No segundo mandato de Murilo Domingos (PR) e Tião da Zaeli (PSD), quatro nomes sentaram na cadeira de prefeito de Várzea Grande. Além do social-democrata, que era vice do republicano, o vereador João Madureira (PSC) ficou no cargo por 45 dias com o afastamento dos eleitos, por parte da Câmara, com base na reprovação das contas anuais da prefeitura referentes ao exercício 2009. Já em outubro do ano passado, com a renúncia de Zaeli, Maninho de Barros (PSD) assumiu o cargo e ficou até o período de transição.
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