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Quarta - 13 de Fevereiro de 2013 às 10:04
Por: Glaucia Colognesi

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apresentar um projeto de Lei na Câmara Municipal de Cuiabá que visa imprimir maior transparência à gestão da Prefeitura e coibir práticas que ferem o princípio da moralidade. O parlamentar quer obrigar o Executivo municipal a fazer a divulgação, de forma periódica, da relação dos imóveis alugados pela prefeitura, seus respectivos proprietários e o valor dos aluguéis. A ideia é cobrar responsabilidade nos gastos públicos e combater o favorecimento de empresas da família de políticos e servidores nesses processos de contratações.

No ano passado, a imprensa descobriu que o prédio onde funciona a Procuradoria e a Auditoria da Capital, na rua 24 de Outubro, Centro de Cuiabá, é de propriedade do empresário Altamiro Galindo, irmão do ex-prefeito Chico Galindo (PTB). O fato escandalizou a sociedade cuiabana, principalmente porque o contrato vigora desde janeiro de 2006, gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), e o contrato que era para 12 meses vem sendo renovado ano a ano. No inicío, o negócio com o poder público rendia à família de Galindo R$ 13,1 mil mensais e uma média de R$ 160 mil ao ano, com os reajustes o aluguel hoje está em R$ 19 mil.

Sobre a transação, Galindo alega que os órgãos fiscalizadores, como o TCE e o Ministério Público nunca encontraram qualquer ilegalidade e ainda justifica que o valor é muito menor do que o praticado no mercado, que estaria na ordem de R$ 28 mil. Já o prefeito Mauro Mendes (PSB) já se mostrou contrariado com os recursos públicos dispensados com aluguel e promete enxugar esses gastos.

Segundo a secretaria de Comunicação, quando o atual procurador do município Rogério Gallo assumiu a PGM (janeiro), ele decidiu em conjunto com Mauro que em breve vai procurar uma nova sede para a pasta, possivelmente no próprio Palácio Alencastro. Gallo teria renovado o contrato, mas com a seguinte cláusula: "caso a Prefeitura queira sair de lá, tem apenas 60 dias para informar o proprietário. "Demos o prazo de 60 dias porque é certo que vamos mudar, e dessa forma não teremos multa, sem contar que a Procuradoria tem que ficar mais perto do Governo", disse Gallo.

Ao RDNews, Mauro revelou que a Prefeitura gasta R$ 265,2 mil mensais com aluguel de edifícios para funcionamento das secretarias. O aluguel mais caro pago hoje pela prefeitura é o do imóvel onde funciona a secretaria de Educação, com custo mensal é de R$ 75,4 mil. Pensando na melhor aplicação do dinheiro público, o prefeito quer construir um centro político administrativo municipal, contudo ainda não fez caixa para esta finalidade.





Fonte: RDNEWS

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