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Internacional
Domingo - 18 de Junho de 2006 às 13:20

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A Coréia do Norte afirmou hoje que está disposta a "aniquilar" qualquer agressor que tente envolvê-la em uma guerra, mas não ofereceu informação alguma sobre seus supostos preparativos para testar um míssil intercontinental.

Em mensagem da cúpula norte-coreana transmitida pela "Agência Central de Notícias da Coréia do Norte" (KCNA), o regime de Pyongyang demonstrou sua disposição em aumentar seus meios de defesa para enfrentar qualquer agressão externa, em referência direta aos Estados Unidos.

"O Exército e o povo norte-coreanos farão tudo o que estiver em suas mãos para aumentar seu potencial de dissuasão militar, com uma extrema vigilância que os permita se adiantar aos passos dos EUA, empenhados em fazer provocações de guerra contra a Coréia do Norte com sua política contrária ao país, e ao apoio de seguidores como o Japão e outras forças de guerra", transmitiu a "KCNA".

A cúpula acrescentou ainda, segundo a agência japonesa "Kyodo", que, "se os inimigos derem o primeiro passo para a guerra, o Exército e o povo norte-coreanos aniquilarão sem piedade os agressores e darão liberdade à profundamente arraigada ira desta nação".

Em nenhum momento a KCNA se referiu ao alarme disparado por Japão, Coréia do Sul e EUA por causa de seus supostos preparativos para realizar um teste iminente de um míssil de longo alcance.

Jornais do Japão e da Coréia do Sul afirmaram hoje que, segundo fontes diplomáticas e de espionagem desses países e dos EUA, a Coréia do Norte tinha completado a injeção de combustível em um míssil Taepodong-2, deixando-o pronto para ser disparado.

As informações mostraram que o lançamento parecia iminente, hoje mesmo ou nos próximos dias.

Japão e EUA advertiram à Coréia do Norte que se ela fizer o lançamento, eles convocarão imediatamente o Conselho de Segurança da ONU para pedir sanções econômicas contra Pyongyang.

No entanto, nem Tóquio nem Seul descartaram que a ameaça de lançamento do míssil intercontinental seja uma tentativa de Pyongyang para ganhar tempo nas negociações sobre seu programa de armas nucleares, estagnado desde novembro.

Em fevereiro de 2005, a Coréia do Norte anunciou que já tinha armas atômicas, desenvolvidas em um programa nuclear iniciado em 2002.





Fonte: EFE

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