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Cidades/Geral
Quarta - 14 de Junho de 2006 às 17:00

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A Justiça Federal concedeu mais 17 habeas corpus a pessoas presas acusadas de participar da quadrilha que fraudava licitações de ambulâncias e influenciava emendas parlamentares no esquema que ficou conhecido como Sanguessuga. Dos habeas corpus julgados, apenas o do empresário de Cuiabá Ivo Marcelo Spinola da Rosa não foi concedido.

Nos pedidos, os acusados alegaram, em geral, três razões: o fato de já terem sido ouvidos, de estarem colaborando com a investigação, já que a polícia apreendeu computadores, documentos e fez escutas telefônicas, e principalmente o fato de não ocuparem mais os cargos e assim não terem como cometer o crime novamente. Com isso, o Tribunal Regional Federal (TRF 1ª Região) decidiu que não há necessidade de manter a prisão preventiva e os acusados vão esperar o julgamento em liberdade.

No caso de Ivo Spínola, a Justiça entendeu que "os fatos são eloqüentes no sentido de seu envolvimento com o grupo supostamente criminoso e de que, solto, o acusado poderia atrapalhar as investigações". O empresário é acusado de corrupção ativa, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, falso testemunho e formação de quadrilha.

Na última segunda-feira (12), o TRF concedeu habeas corpus a Cleia Maria Trevisan Vedoin, Cacilene Ferreira dos Santos, Marcelo Cardoso de Carvalho, Pedro Braga de Souza Júnior, José Edmar Ronivon Santiago de Melo, Gustavo Trevisan Gomes, Carlos José Miranda, Helen Paula Duarte Cirineu Vedoin, Ricardo França e Aristóteles Gomes Leal Neto.

Na terça-feira passada (6), a Justiça já havia mandado soltar Luiz Carlos Moreira Martins, Erick Janson Sobrinho de Lucena, José Thomaz de Oliveira Neto, José Wagner dos Santos, Carlos Alberto Rodrigues Pinto, Octavio Jose Bezerra Sampaio Fernandes e Adalberto Tosta Netto.





Fonte: Agência Brasil

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