MEC estuda a criação de um curso de licenciatura em Educação do Campo
Entre os objetivos apresentados destacam-se formação de educadores para a atuação específica junto às populações que trabalham e vivem no e do campo; o desenvolvimento de estratégias de formação para a docência multidisciplinar em uma organização curricular porá áreas de conhecimento nas escolas do campo; construir coletivamente, com os próprios sujeitos do campo, um projeto de formação de educadores que sirva como referência prática para políticas e pedagogias de Educação do Campo.
O curso tem como público alvo os professores em exercício nas escolas do campo sem formação em nível superior; profissionais que atuem nos centros de alternância ou em experiências educacionais alternativas de Educação do Campo; e jovens e adultos que desenvolvam atividades educativas não escolares nas comunidades do campo que tenham o ensino médio concluído e ainda não tenham formação em nível superior.
“Esse curso propõe, na perspectiva da inter-disciplinariedade, a construção de uma alternativa de organização do trabalho escolar”, disse o coordenador. “É uma proposta com plenas condições de ser implantada já”, acrescentou.
Para o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professor Paulo Speller, a preocupação com a qualidade da educação deve permear as discussões sobre o novo curso a ser implantado. “Há uma expectativa de que os resultados da Educação do Campo sejam sempre inferiores aos da Educação Urbana. E nós não podemos aceitar isso”, ressaltou.
A proposta de criação do curso de Licenciatura (Plena) em Educação do Campo apresentada durante o Seminário Nacional de Educação do Campo foi debatida no dia 07 de abril na Câmara de Formação do MEC com 12 universidades públicas convidadas e com a comissão de formação do Grupo de Trabalho da Educação do Campo (Secad).
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