Projeto prevê criação do Programa de reposição hormonal na rede de saúde
Estudos científicos demonstram que na menopausa a diminuição de taxas de estrogênio está associada à diminuição da massa óssea levando à osteopenia e osteoporose que aumenta a gravidade das fraturas, gerando um custo real no tratamento desses eventos (hospitalização, cirurgia, UTI, medicação, recuperação) bem como social na medida que gera seqüelas e limitações.
O déficit de estrogênio provoca ainda mudanças no funcionamento do organismo feminino como insônia, disfunção da memória e da atenção, labilidade emocional, insônia que prejudicam sobremaneira a atividade laborial das mulheres nesse período, além de aumentar a vulnerabilidade a determinadas doenças.
A reposição, segundo o autor do projeto, vereador Luiz Poção (PSB), significa uma melhora na qualidade de vida das mulheres na menopausa, as mantém sob acompanhamento médico, previne e trata, de modo coadjuvante a osteoporose, proporcionando a elas melhor qualidade de vida.
Poção acredita que o município terá uma redução significativa de gastos com internações, cirurgias, medicamentos ligados diretamente às doenças causadas pela falta de hormônio nas mulheres que estão na menopausa, se efetivar o tratamento preventivo dessas patologias.
O ingresso da mulher no Programa de Reposição Hormonal estará condicionado a prescrição e acompanhamento regular com ginecologista, bem como a realização periódica, anual, de CCO (preventivo do câncer ginecológico), ultrassonografia e mamografia, bem como participação em atividades em educação em saúde na prevenção de DST , AIDS, diabetes, hipertensão, entre outras, buscando aumentar a consciência das mulheres da importância das ações preventivas aos agravos da saúde.
O vereador ressaltou que o gasto mensal com reposição hormonal para cada mulher é, em média, de R$ 36, o que demonstra ser viável a relação custo-benefício no que se refere à criação do programa no município.
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