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Polícia Brasil
Quarta - 17 de Maio de 2006 às 07:15

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A juíza Maria Erotides Kneip Macedo, da Vara Criminal de Várzea Grande, requisitou a cópia das fitas gravadas pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que contêm as confissões do ex-cabo Hércules Araújo Agostinho. Todos os depoimentos, conforme o promotor que atuou no caso, Mauro Zaque, foram gravados e acompanhados pelo então presidente da OAB/MT, Ussiel Tavares.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, afirmou que não tem o que temer.

"Isso nem merece ser comentado. É uma palhaçada.

Essa sequência de depoimentos falsos é uma estratégia da defesa. Vou tomar minhas providências. Afinal, a quem acusa cabe provar o que se diz.

Tenho certeza de que não fui o primeiro e nem vou ser o último a ser acusado. Todas as pessoas que atuaram no combate ao crime organizado viraram alvos".

O promotor Mauro Zaque afirmou ainda que "fica bem evidente que tudo é uma ação orquestrada. Primeiro atacaram a mim e ao Pedro (Taques), depois o juiz Julier (Sebastião da Silva), o delegado Luciano (Inácio da Silva) e agora o secretário de segurança, Célio Wilson. Fica óbvio que existe algum benefício por detrás de tudo isso". Na segunda-feira (15), A Gazeta publicou uma matéria exclusiva sobre o pagamento de R$ 100 mil para que testemunhas livrassem João Arcanjo Ribeiro das acusações de assassinatos. Hércules, em depoimento, negou ter recebido dinheiro.

Zaque afirmou que esteve por diversas vezes na penitenciária do Pascoal Ramos, conforme informado por Hércules em depoimento, e que ele foi reconhecido como executor do crime. À juíza, o ex-PM afirmou que o promotor queria lhe imputar a morte do engenheiro agrônomo Rogério Gonçalves Oliveira, ocorrida em uma feira agropecuária em Campinápolis, no ano de 2001. (PN)





Fonte: A Gazeta

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