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Copa 2014
Sábado - 26 de Janeiro de 2013 às 21:49

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“Quando você fala de eleição é como se fosse um baile. Pra você dançar em um baile, você precisa da música, e tendo a música, você precisa de um parceiro. No caso específico a gente não tem baile, não tem música, então fica difícil você falar de parceiros”. A analogia foi feita pelo juiz federal por Mato Grosso, titular da 1ª Vara da Seção Judiciária de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, ao ser questionado sobre sua vontade de entrar para a política, mais precisamente nas eleições de 2014.
 
Para o magistrado, qualquer coisa que for dita ainda este mês, eventualmente poderá “se defasar amanhã ou depois de amanhã, e com muito mais razão para daqui um ano e meio ou dois anos. No passado sem duvido houve especulação, mas não participei”, completou.
 
Sobre ser lembrado pela população para ocupar um cargo político em Mato Grosso, Julier acredita que isto ocorra pelo perfil que possui, de ser um juiz com aproximadamente 18 anos de trabalho e que já participou de várias causas envolvendo o interesse do estado e da população. “Juntando este fato com o que me parece ser uma tendência expressa pela população de querer que seus quadros políticos sejam renovados e de que esses quadros políticos renovados tenham vinculação com a população mais pobre, com aqueles menos aquinhoados com cobertura do Estado, como saúde, segurança, educação e saneamento”, ressaltou o juiz.
 
Colocada a questão da ausência de lideranças políticas em Mato Grosso, Julier concorda que este é um fato evidente, tanto que seu nome como o de outras pessoas do estado são lembrados para ocupar posições na administração pública estadual, mas afirma que “isso não depende de vontades ou de sonhos individuais, ou de circunstâncias subjetivas. Este é um fato que irá depender de outras condições e de outras soluções que deverão se apresentar, eventualmente, para você ter presença nesse tipo de disputa”.
 
Apesar do discurso político, Julier Sebastião enfatiza que, ocupar um cargo na administração pública estadual é efetivamente apenas um fato que se apresenta, mas que por hora, para fins de pleitos eleitorais, não quer dizer nada, mesmo com a ligação feita com a pessoa dele pela população. “A figura é relacionada a causa que ela representa. Se acredito ou não que essa relação deva ser feita, é subjetivo, não muda o fato concreto de que a população mato-grossense deseja ter representantes que efetivamente expressem essa sua vontade de melhoria de desenvolvimento do estado. As pessoas decidem de acordo com o que elas conhecem. O passado conta para esse tipo de coisa, tanto é que existe a lei de ficha limpa que foi de iniciativa popular”, enfatizou.
 
Sobre a vontade de entrar para a vida política, Julier Sebastião afirmou que ele sonha com um Mato Grosso desenvolvido, justo e com condições econômicas a sua população, e que sua parcela pobre tenha realmente atenção do Estado naquilo que lhe é necessário para seu crescimento, desenvolvimento e superação da situação de pobreza.
 
“Então isso é um sonho, não vou dizer que é vontade, por que vontade você tem de comer doce, de chupar picolé. Mas acho que do ponto de vista do Estado é este o desejo. Se isto vincula-se ou não a questões eleitorais evidentemente que isto tem que ser tratado a cada ano. Se um dia achar que seja importante esse caminho, não terei problema nenhum, mas até chegar lá tem outras situações que precisam ser revisadas e solucionadas. Sou muito tranqüilo, grato e feliz pela profissão que tenho. Gosto de ser juiz, sou juiz.






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