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Quinta - 24 de Janeiro de 2013 às 06:55
Por: LAURA NABUCO

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Taques já teria o apoio da bancada tucana para a disputa pela presidência do Senado
Taques já teria o apoio da bancada tucana para a disputa pela presidência do Senado
O senador Pedro Taques (PDT) não deve contar com apoio dos também mato-grossenses Jayme Campos (DEM) e Blairo Maggi (PR) na disputa pela presidência do Senado. Enquanto o democrata afirma não ter sido procurado pelo pedetista, o republicano seguirá a orientação do bloco a que pertence no Congresso.

Jayme disse que ainda não definiu de quem será seu voto, mas dá sinais de preferência pela candidatura de Renan Calheiros (PMDB/AL), considerado o favorito à sucessão de José Sarney (PMDB/AP).

“Sem dúvida o Taques é um grande nome, mas, por outro lado, o Calheiros é forte. Tem um partido com bastante representatividade e é apoiado por uma base grande de legendas”, pondera o democrata, que ressalta a possibilidade do DEM participar da disputa pelos demais cargos da Mesa Diretora.

Maggi, por sua vez, já estaria com o voto definido em Calheiros. A decisão foi tomada em conjunto pelo bloco “União e Força”, que reúne 14 senadores do PR, PSD, PTB e PSC. Na reunião em que o apoio foi definido, o mato-grossense teria sido voto vencido.

Para Jayme, contudo, as definições só devem começar a surgir a partir da próxima semana. “Eu mesmo só devo conversar com o partido na próxima semana, quando retorno à Brasília. Mas é um direito dele [Taques] colocar sua candidatura, até para marcar presença”.

Taques também conta com os próximos dias para arrebatar mais apoiadores. Entre os que ele já teria confirmado está a bancada do PSDB. O pedetista, no entanto, terá que dividir os votos de seu bloco - chamado de independente – com Randolfe Rodrigues (Psol/AP).

Rodrigues chegou a considerar a possibilidade de recuar do pleito, caso Taques conquistasse mais aliados. Recentemente, no entanto, mudou de ideia e se confirmou na eleição.

A divisão dos votos, contudo, não preocupa o senador mato-grossense, que vem afirmando que sua candidatura visa aumentar o diálogo quanto à sucessão de Sarney, evitando a existência de apena um candidato.

A possibilidade dos senadores se registrarem na disputa até momentos antes do pleito ainda permite que outros interessados no cargo apareçam. Apesar disso, a tendência é que a presidência seja disputada penas por Taques, Calheiros e Rodrigues.

A eleição do novo presidente do Senado está agendada para ocorrer em 1º de fevereiro. No mesmo dia, o presidente eleito poderá convocar uma reunião para a escolha dos demais membros da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes.

Taques pode ser o primeiro mato-grossense a presidir o Senado em 40 anos. O último representante do Estado ao conquistar o cargo foi Filinto Müller, eleito em 1973.




Fonte: DO DC

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