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Saúde
Quarta - 29 de Março de 2006 às 06:20

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Até o fim da próxima semana, o Ministério da Saúde espera ter cadastrado mais de dois mil estabelecimentos privados interessados em participar da ampliação do programa Farmácia Popular, que possibilita a venda de medicamentos para tratamento de hipertensão e diabetes, por preços até 90% mais baixos que os cobrados no mercado. Até agora, foram credenciadas cerca de 1,2 mil farmácias em todo o Brasil.

Segundo o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, Dirceu Barbano, tanto as grandes quanto as pequenas farmácias podem aderir ao programa através de um processo simples. "Não há custos para os donos de farmácia, eles mantêm sua margem de lucro. O programa utiliza o medicamento que já está nas prateleiras das farmácias, o Ministério da Saúde paga 90% do valor de referência e o cidadão paga o restante", disse Barbano.

Ele acrescentou que as exigências para que um estabelecimento se credencie são simples: estar em situação regular perante a previdência social e a vigilância sanitária, ter cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) válido, registro na Junta Comercial e emitir cupom fiscal. Também é necessário ter uma conexão de internet para operar o sistema, ligado ao Ministério da Saúde, que faz o controle e a autorização das comercializações.

Segundo Barbano, para saber se o remédio receitado pelo médico contém alguma das oito substâncias listadas para participar do programa, a população pode fazer uma pesquisa no site do ministério.

"Quando a receita é por nome genérico, logo o cidadão consegue comprovar. Quando é feita pela marca, a pessoa precisa perguntar ao balconista ou ao farmacêutico. Se desejar, pode ainda fazer uma consulta prévia. No nosso site tem uma lista com todas as marcas das oito substâncias que estão hoje no programa", afirmou.

Para tirar outras dúvidas, o ministério disponibiliza, ainda, o telefone do disque-saúde: 0800-611997.





Fonte: RMT Online

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