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Educação/Vestibular
Segunda - 20 de Março de 2006 às 06:44

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Alunos de administração e gestão que se formam em cursos de graduação com duração de três anos não podem mais tirar o registro profissional. A decisão foi tomada nesta semana pelo Conselho Federal de Administração (CFA), de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. As graduações nesta área têm o maior número de universitários do país - 650 mil, que representam 15% do total, conforme dados do Ministério da Educação (MEC). Segundo o presidente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro, professor Adilson de Almeida, algumas universidades estão optando por diminuir a carga horária dos cursos para atrair mais estudantes.

O Ministério da Educação determina que os cursos de bacharelado em administração devem ter carga-horária mínima de três mil horas. Para completar os dias letivos correspondentes, são necessários pelo menos quatro anos. As graduações não podem ser confundidas com cursos seqüenciais e tecnológicos, de curta duração. Há faculdades que não exigem estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso.

Alunos poderão ser avaliados ao fim do curso nos moldes do exame da OAB

A entrada no mercado de trabalho poderá ser dificultada com um projeto de lei que já foi enviado ao Congresso. A proposta, que altera a Lei 4.769/65 reguladora da profissão do administrador, estabelece que os formandos devem ser aprovados num exame de proficiência para obter o registro profissional, a exemplo do que faz a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Nas últimas provas para formados em direito, os resultados não foram satisfatórios em algumas regiões. O pior índice foi registrado no 126º exame em São Paulo: 97% dos alunos não passaram na segunda fase. O presidente do conselho do Rio afirma que o mesmo fenômeno pode ocorrer com os alunos de administração:

Outras alterações previstas no projeto são a exigência do diploma de bacharel em administração e do registro profissional para os que assumirem cargos técnicos na administração pública federal, estadual ou municipal e a estipulação de um valor máximo das anuidades de pessoas físicas e jurídicas pagas aos conselhos regionais. O Conselho Regional do Rio realizou uma pesquisa em seu site perguntando se os internautas são a favor das propostas. As mudanças foram aprovadas por 44% dos participantes, considerando-as "muito boas para a valorização da profissão"; 36% acharam as alterações "razoáveis, já que poderia conter outros avanços" e 20% se posicionaram contra as medidas.





Fonte: Globo Online

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URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/311487/visualizar/