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Internacional
Quinta - 05 de Janeiro de 2006 às 18:23

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Londres - O anticoagulante que o premier de Israel, Ariel Sharon, estava tomando é provavelmente o responsável pela gravidade do grande derrame que ele sofreu, mas não se deve culpar os médicos que receitaram o medicamento, disseram especialistas independentes ouvidos pela Associated Press. Sharon luta pela vida em um hospital israelense após sete horas de cirurgia para remover sangue de seu cérebro, depois do rompimento de um vaso sanguíneo. Os médicos dizem que pretendem manter o premier sedado por mais 24 horas. Especialistas afirmam que há poucas chances de recuperação.

Especialistas concordam que o anticoagulante, chamado enoxoparina, não causou o rompimento do vaso no cérebro, mas que o sangramento não teria sido tão grave sem a droga. O premier, de 77 anos, recebeu o anticoagulante depois de sofrer pequeno derrame, em 17 de dezembro, provocado por um coágulo que viajava entre o coração e o cérebro. Os médicos receitaram a medicação para evitar outro derrame induzido por coágulos.

"Os médicos responderam ao primeiro derrame de forma apropriada, com o uso de anticoagulantes. É injusto criticá-los com base na iinformação que temos", disse Keith Siller, diretor médico do Centro de Atendimento a Derrames da Universidade de Nova York.




Fonte: AP

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