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Politica MT
Domingo - 16 de Dezembro de 2012 às 16:53
Por: Inácio Roberto

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O juiz eleitoral Anderson Gomes Junqueira, de Água Boa, contou que durante as eleições municipais deste ano teve que pedir escolta de policial militar para continuar os trabalhos. Ele afirmou que  estava sendo vigiado e espionado, mas não quis dar maiores detalhes a respeito. As revelações  do magistrado foram feitas durante solenidade de diplomação dos eleitos, no plenário da Câmara de Vereadores.
 
Quase que como um desabafo, Anderson Gomes disse que a ação contra seu trabalho colocou em risco inclusive sua família, que não tem relação com seu trabalho. Para os que trabalharam na ilegalidade, o juiz eleitoral disse que o tempo dará resposta para tudo. Ele afirmou que o caso está sendo investigado e já existem suspeitos.
 
O magistrado lembrou que em nenhum momento houve ação na justiça pedindo sua suspeição como juiz eleitoral. Mesmo que, mesmo assim, foi alvo de espionagem. O magistrado salientou que os candidatos gastaram quase R$ 2 milhões na campanha eleitoral, o que ele considerou um exagero e um abuso para uma cidade como Água Boa.  Anderson Gomes anunciou que proferiu 640 decisões eleitorais nesse ano.
 
Um fato curioso foi salientado pelo juiz  dizendo que o Ministério Público do Trabalho, analisando a contratação de cabos eleitorais, descobriu que 16 pessoas acabaram trabalhando para os dois lados durante a campanha política, indicando falta de fidelidade. Segundo ele, essa questão de contratar cabos eleitorais precisa ser revista urgente.
 
Na abertura dos trabalhos, o juiz eleitoral fez um minuto de silencio em memória do advogado Leonardo Borges, que trabalhou ativamente durante as eleições desse ano. O juiz também  parabenizou os funcionários do Cartório Eleitoral e as forças policiais pelo trabalho desempenhado durante o pleito municipal.  Ele também parabenizou a administração Maurição/Luiz Schuster, por ser a única que não foi condenada por algum ato ilegal entre 18 prefeituras que ele já comandou processos.
 
Em Água Boa foram diplomados o prefeito eleito, Mauro Rosa da Silva, o vice, Lírio Maggioni, os vereadores eleitos, Vereadora Eva, José Ari Zandoná, Adelar Fusinato, Gilnei Macari, José Eugenio, Jonathan Roberto, Erik, Cezinha, Edgar do Táxi, Mauri Moresco, e Fernando Galle.
 
Participaram da solenidade, o prefeito Maurício Cardoso Tonhá, o juiz Marcos Terencio Pires, o promotor eleitoral, Leandro Volochko, o delegado  Antonio Moura Filho, da Polícia Civil, o tenente coronel Jorge Luiz de Magalhães, da Polícia Militar,  autoridades eleitas e a população.





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