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Politica MT
Domingo - 16 de Dezembro de 2012 às 15:03

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A recondução do eterno presidente do PMDB, deputado Carlos Bezerra a direção da sigla se tornou assunto de somenos importância quando a convenção foi invadida por petistas e republicanos ávidos em sinalizar pela continuidade do acordão que sustenta a rotatividade dos partidos no Governo do Estado e nos principais cargos políticos desde 2002 quando Blairo Maggi então PPS hoje PR foi eleito pela primeira vez governador de Mato Grosso.

De 2002 para cá, hora o PMDB ora o PT estiveram contrários a então chegada do ilustre empresário mas desconhecido na política, o hoje senador Blairo Maggi, mas bastou eles se unirem e nem mesmo divergências como as notadas nas eleições municipais deste ano quando o PR esteve em campo oposto ao PMDB e o PT na sucessão em Cuiabá, para criar rusgas que os mantivessem afastado de uma eventual nova coligação em 2014 na sucessão do governador Silval Barbosa.

O PR quer voltar ao governo do Estado em 2014, frisou o deputado e presidente da sigla, Wellington Fagundes que foi a convenção peemedebista primeiro por causa do laço direto com o governador Silval Barbosa e segundo por causa da questão paroquial em Rondonópolis, reduto dele e do presidente do PMDB, Carlos Bezerra. Sem se fazer de rogado, Wellington defendeu abertamente que o PR, PT e PMDB comecem desde já a costurar o entendimento para a sucessão em 2014.

Na mesma linha foi Lúdio Cabral, muito próximo do governador Silval Barbosa e hoje líder político petista inconteste em Mato Grosso, principalmente em Cuiabá por causa dos 140 mil votos obtidos no 2º turno das eleições municipais na capital. Lúdio aproveitou o evento para agradecer o empenho e a dedicação do PMDB e deixou amarrado que também quer estar junto em 2014, o que pode ser consolidado com sua chegada ao staff ou ao secretariado do governador Silval Barbosa a ser anunciado nos próximos dias, já que em 31 de dezembro ele perde sua condição de vereador.

No tabuleiro de xadrez da sucessão política em 2014, que ainda está longe, uma amarração PMDB, PT e PR pode representar o caminho de outras siglas para um duríssimo embate que deve ter como protagonistas, os senadores Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT) que tenta arregimentar força política eleitoral dentro do Movimento Mato Grosso Muito Mais do prefeito eleito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), mas que acabou cooptado por Maggi e pelo PR graças ao aval que lhe garantiu sucesso nas urnas.

Se Mauro Mendes que adiou sua sanha de conquistar o Governo do Estado, tanto é que dos quase R$ 14 milhões gastos em sua campanha eleitoral em Cuiabá, R$ 7 milhões vieram do seu próprio bolso ou de sócios, se aliar a Blairo Maggi que já desponta como um gigante político as chances dos republicanos voltarem ao Palácio Paiaguás serão grandes ainda mais se o governador Silval Barbosa obtiver sucesso em suas obras até 2014.

Maggi nega, mas não tem como deixar de observar que seu apoio incondicional a Mauro Mendes amarrou primeiro de tudo sua permanência por 4 anos na Prefeitura de Cuiabá e segundo o seu próprio retorno ao Governo do Estado, já que em se tratando de Blairo Maggi e Mauro Mendes na política partidária, está se falando em criador e criatura.

Como Silval Barbosa não poderá mais ser candidato, já que foi reeleito e até o momento não apareceu nome capaz de encarar uma disputa majoritária, tanto o PMDB como o PT precisam de um candidato de peso, hoje pautado em cima do senador Blairo Maggi, ou então, se aguardar que o juiz Julier Sebastião da Silva, decida, assim como fez Pedro Taques, então procurador da República, deixar a toga e encarar o mundo político eleitoral disputando uma eleição majoritária para o Governo de Mato Grosso, o que lhe resguardaria alguma vantagem por ser mato-grossense e reconhecidamente ser um homem da lei.






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