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Meio Ambiente
Sábado - 15 de Dezembro de 2012 às 12:34

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A construção da usina de Belo Monte, no Pará, constantemente é paralisada devido à falta de ações para redução dos impactos ambientais, as preocupações se agravam pelo prejuízo que o país terá que arcar ao instalar a nova hidrelétrica.

O custo total de um bilhão de reais foi estimado em um estudo do professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP), Wilson Cabral de Sousa Júnior. Ele é especialista em análise de impactos ambientais e atribui o alto investimento aos danos causados pela obra.

Alguns dos gastos previstos serão com a perda da qualidade da água, da atividade pesqueira tradicional e ornamental, prejuízos com turismo e o custo da emissão de CO2 e de metano na atmosfera.

O estudo do professor foi entregue no 6º Encontro do Fórum Amazônia Sustentável, em forma de relatório intitulado "O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade no Século 21: Oportunidades e Desafios".

Para fins comparativos, o valor de um bilhão de reais é o mesmo gasto pelo Ministério da Educação com assistência aos estudantes de universidades federais nos últimos cinco anos. O prejuízo pode ser ainda maior. “Ele está correto para as premissas da análise, porém o custo socioambiental pode ser muito maior a partir de valores que não calculamos", afirmou o pesquisador. Há perdas também irreparáveis e incalculáveis para o meio ambiente.

O consórcio Norte Energia, responsável pela usina, foi procurado pelo G1 para comentar o assunto, porém negou-se a falar sobre o estudo, uma vez que desconhece os parâmetros e métodos utilizados. Mas, afirmou que serão investidos 3,2 bilhões para compensação dos impactos sociais, econômicos e ambientais. Com informações do G1.






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