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Educação/Vestibular
Quinta - 19 de Maio de 2005 às 09:10
Por: Érica Santana

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Brasília - O professor da Universidade Federal Rural, Sérgio Leite, lembrou o caráter estratégico da reforma agrária para o Brasil, e afirmou que o processo pode alavancar o desenvolvimento econômico nas regiões onde os assentamentos estão sendo criados e implementados. O Incra trabalha com 6.424 assentamento em todo o país.

"O país hoje deve avançar nessa proposta, que é importante na democratização e na inclusão social de um conjunto enorme de trabalhadores, que passa a ter sua cidadania a partir do processo de reforma agrária", afirmou, ao participar do programa Diálogo Brasil, nessa quarta-feria, diretamente dos estúdios da TVE, no Rio de Janeiro.

O presidente do Instituto Naiconal de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, revelou que o Programa de Recuperação dos Assentamentos está recuperando os assentamentos que não fizeram parte do programa de reforma agrária. Ele afirmou que e muitos desses lugares já estariam produzindo.

O representante do MST, João Paulo Rodrigues, informou que hoje a produção dos assentamentos é voltada principalmente para a subsistência. Ele negou que os terrenos recebidos pelos sem-terra sejam vendidos "Para conquistar uma terra hoje no Brasil as famílias acabam ficando em média de três a quatro anos acampadas. Não é verdade que as famílias fiquem esse tanto de tempo, peguem a área e depois peguem outra e vendam", afirmou. Ele lembrou que é proibido, por lei, vender o lote da reforma agrária. "Toda terra de assentamento pertence ao Estado, pertence ao Incra, portanto nenhum assentado tem o direito de comercializar a terra".

O Diálogo Brasil é exibido ao vivo toda quarta-feira para 822 pontos de transmissão no país.





Fonte: Agência Brasil

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