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Internacional
Quarta - 18 de Maio de 2005 às 14:44

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Moscou - Um grupo de embaixadores e jornalistas estrangeiros visitou nesta quarta-feira a cidade de Andijan, no Usbequistão, onde eclodiu uma revolta que acabou com centenas de mortes. O governo admite 169 mortes e organizações humanitárias falaram em mais de 700 mortos. Ninguém pode falar com a população local. Durante o percurso pela praça central não foi visto um só civil e havia patrulhas de policiais e militares a cada 50 metros. Continuam sem funcionar as escolas e creches.

O ministro do Interior, o general Zakirdzhon Almatov, que serviu de guia, disse que a violência começou na sexta-feira quando os extremistas invadiram um presídio e libertaram presos e tomaram a sede da administração regional em Andijan. "Eles usaram como escudo mulheres e crianças que haviam molhado com gasolina. Os bandidos fuzilaram dezenas de civis", disse.

De acordo com correspondentes da imprensa russa, nos muros dos edifícios não há marcas de tiros que confirmem as versões de que as forças do governo tomaram a administração com o uso de carros blindados.

O ministro afirmou que no Vale de Fergana, onde se encontra Andijan e que compreende Uzbequistão, Tajiquistão e Quirguistão, foram adotadas "medidas de segurança rigorosas", mas "ninguém pode dar garantias" sobre o pacificação da região.





Fonte: EFE

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