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Internacional
Segunda - 16 de Maio de 2005 às 13:30

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Pequim - O governo chinês enviou uma circular às universidades do país pedindo menos privilégios para os atletas nos centros de educação superior e ordenando a limitação de matrículas destes sem exame prévio.

Em um comunicado que a agência oficial Xinhua reproduziu, o Ministério da Educação chinês e a Administração Estatal de Esportes pedem que só um 1% dos matriculados nas universidades chinesas sejam atletas de alto nível.

Além disso, deste grupo, menos de 20% podem ser "atletas de primeira classe", ou seja, estrelas esportivas do país (por exemplo, medalhistas olímpicos).

Com esta medida, o governo quer reduzir a situação de excessivos privilégios que os atletas chineses vivem, já que, enquanto estes podem entrar nas escolas sem prestar exame, o resto dos jovens tem de realizar uma complicada prova para a qual se preparam durante anos.

Poucos deles (cerca de 20%, segundo cifras de anos anteriores) passam com nota suficiente para serem admitidos em universidades, ao passo que muitos que não o conseguem caem em depressão (após as notas finais, são freqüentes os suicídios em campus universitários).

A nova regra também quer acabar com algumas irregularidades em universidades chinesas, que aprovam como atletas de elite alunos que não conseguiram passar com boa nota nos exames de seleção.





Fonte: EFE

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