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Súmula vinculante é instrumento jurídico que pode ''desafogar os tribunais superiores'', diz Jobim
Brasília – Uma forma de "desafogar os tribunais superiores" é o instrumento da súmula vinculante, como informa o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim, durante o seminário "A Justiça em Números - Indicadores Estatísticos do Poder Judiciário Brasileiro".
Aprovado na Reforma do Judiciário, esse recurso judicial permite que uma decisão sobre uma matéria constitucional, depois de ser adotada diversas vezes no STF e aprovada por 2/3 de seus membros, seja levada obrigatoriamente para o Poder Judiciário e administração pública.
"O número de recursos novos por ano deve cair de 100 mil para cerca de 30 mil com a súmula vinculante", afirmou o membro do Gabinete de Assuntos Institucionais da Presidência do STF, juiz Flávio Dino. Com isso, a diminuição do número de recursos deve ocorrer num prazo de cinco anos, depois da criação das súmulas. Contudo, o STF ainda não criou nenhuma súmula vinculante.
O juiz ressaltou que o instrumento pode refletir nos tribunais de primeira instância. "As pessoas vão entrar com menos ações no judiciário porque já serão beneficiárias de uma decisão, pois a administração pública também será obrigada a cumprir", explicou. O juiz Alexandre Azevedo, também membro do Gabinete de Assuntos Institucionais da Presidência do STF, concorda que o instrumento vai trazer benefícios aos tribunais de primeira instância. "A questão será então decidida pela instância máxima e não comportará recursos para as instâncias intermediárias. Isso também dará rapidez ao procedimento."
A demora da justiça brasileira no julgamento das ações é um fato comprovado, segundo o STF. Os dados mostram que, em média, a cada 100 processos, 60 demoram mais de um ano para serem julgados.
Aprovado na Reforma do Judiciário, esse recurso judicial permite que uma decisão sobre uma matéria constitucional, depois de ser adotada diversas vezes no STF e aprovada por 2/3 de seus membros, seja levada obrigatoriamente para o Poder Judiciário e administração pública.
"O número de recursos novos por ano deve cair de 100 mil para cerca de 30 mil com a súmula vinculante", afirmou o membro do Gabinete de Assuntos Institucionais da Presidência do STF, juiz Flávio Dino. Com isso, a diminuição do número de recursos deve ocorrer num prazo de cinco anos, depois da criação das súmulas. Contudo, o STF ainda não criou nenhuma súmula vinculante.
O juiz ressaltou que o instrumento pode refletir nos tribunais de primeira instância. "As pessoas vão entrar com menos ações no judiciário porque já serão beneficiárias de uma decisão, pois a administração pública também será obrigada a cumprir", explicou. O juiz Alexandre Azevedo, também membro do Gabinete de Assuntos Institucionais da Presidência do STF, concorda que o instrumento vai trazer benefícios aos tribunais de primeira instância. "A questão será então decidida pela instância máxima e não comportará recursos para as instâncias intermediárias. Isso também dará rapidez ao procedimento."
A demora da justiça brasileira no julgamento das ações é um fato comprovado, segundo o STF. Os dados mostram que, em média, a cada 100 processos, 60 demoram mais de um ano para serem julgados.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/339918/visualizar/
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