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Educação/Vestibular
Terça - 10 de Maio de 2005 às 23:10
Por: Rubens de Souza

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A greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura uma semana, vai continuar. Reunidos em Cuiabá em assembléia geral permanente, os professores decidiram pela continuidade da greve, pelo menos até a quarta-feira da próxima semana.

Aprovada em dezembro de 2004, a proposta do governador Blairo Maggi autoriza o pagamento proporcional do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que segundo Ana Carla vem sendo pago desde janeiro de 2005. A proposta equipara os salários em 6,13%. O índice é o restante devido para completar os 100% do INPC para todos os servidores públicos. Em 2004, o reajuste foi de 7,67%.

“A Secretaria de Educação foi privilegiada na reposição salarial em comparação com outras secretarias do Estado. Começamos a efetuar os pagamentos em janeiro deste ano”, afirmou a secretária, ao questionar a ausência do Sintep nas discussões anteriores.

Ela explicou que o índice estipulado pelo governador é fruto das discussões do primeiro grupo de trabalho, que apresentou relatório apontando o impacto no orçamento da Seduc. “Foram apresentados reajuste de acordo com o INPC de 70%, 80%, 90% e 100%. Mesmo assim, ele (o governador) determinou os 100%. Isso representa um avanço para a categoria. Pois, é um percentual jamais pago a esses profissionais”.

Silval assegura que com a formação do GT serão realizadas discussões ampliadas em torno do assunto com representantes das secretarias do governo e da categoria. No entanto, caso o sindicato se recuse a participar, como fez no ano passado, automaticamente o Grupo não será composto e a mensagem do Executivo será apreciada em plenário.

“O Sintep argumenta que o governo não quer aumentar os salários. Por isso, o Legislativo e Executivo querem dialogar na busca do entendimento”.

Para o presidente do Sintep, Julio César Martins Viana o reajuste salarial deve atender o poder de compra dos profissionais da Educação semelhante ao de outubro de 1998. “Qualquer reajuste que seja inferior a 20% não vai reparar as perdas salariais. Portanto, não atenderá a reivindicação da categoria. Se aceitarmos esse índice (6,13%) estaremos aceitando uma precarização do nosso poder de compra e comprometendo os meios necessários à nossa economia”, diz Viana.

Ele afirmou também que os reajustes de 7,67% concedidos no ano passado, mais os 6,13% previsto para este ano, não repõem as perdas salariais ocorridas desde janeiro de 2003.





Fonte: 24 Horas News

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