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Saúde
Terça - 10 de Maio de 2005 às 17:14
Por: Irene Lôbo

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Brasília - A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (10) que o órgão não recebeu pedido para cadastrar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal do Hospital São Vicente, no município de Redenção, no Pará. Na segunda-feira, um bebê morreu no município 18 horas depois de ter nascido. Ele precisava de atendimento em uma UTI neonatal.

Segundo as notícias publicadas pela imprensa, o diretor do Hospital São Vicente, conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS), afirmou que existem quatro leitos no hospital parados porque ainda não foram credenciados pelo ministério. A assessoria da pasta diz, no entanto, que até hoje nenhum ofício foi encaminhado solicitando o credenciamento, nem da Secretaria Estadual de Saúde do Pará nem da Secretaria Municipal de Saúde de Redenção.

"Nós estamos atendendo a todos os pedidos de credenciamento de UTI. No dia em que o pedido chegar ele será encaminhado e autorizado. Já entramos em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, que é a responsável pelo envio desses pedidos, para que ela agilize o processo e a gente possa credenciar e enviar os recursos", explica o assessor de imprensa, Cesar Amorim.

Segundo ele, para credenciar uma UTI é necessário verificar se ela está de acordo com as normas sanitárias, se possui os equipamentos necessários para ser considerada uma UTI e se existem profissionais para trabalharem nela. A partir do credenciamento, o ministério paga todos os custos de funcionamento da unidade. Nos últimos dois anos, foram credenciadas pelo ministério 2.260 UTIs em todo o Brasil. Até o fechamento dessa matéria, a Agência Brasil não conseguiu entrar em contato com as secretarias estadual e municipal de Saúde para comentar o assunto.

Na última sexta-feira, o governo federal enviou técnicos para Marabá (PA) após a morte de trigêmeos que também precisavam de uma UTI neonatal. Na madrugada de domingo, um outro bebê foi transferido de Marabá para Belém num avião da Força Aérea Brasileira (FAB).





Fonte: Agência Brasil

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