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Saúde
Quinta - 05 de Maio de 2005 às 17:40
Por: Cristiane Ribeiro

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Rio - Depois de quase três meses fechado por falta de equipamentos e por não oferecer segurança aos pacientes, o centro cirúrgico do Hospital da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro, voltou a funcionar nesta quinta-feira (5). Das 13 salas, três foram recuperadas e pela manhã quatro cirurgias já foram realizadas. Também voltaram a receber pacientes, cinco dos sete leitos do Centro de Tratamento Intensivo (CTI), que em fevereiro haviam sido interditados pela Vigilância Sanitária do estado por falta de condições de higiene e de equipamentos.

A reforma das salas, o conserto de elevadores e do ar-condicionado central, e a compra de equipamentos custaram R$ 1 milhão ao Ministério da Saúde. Em março, o ministério decretou intervenção federal no Hospital da Lagoa e em outros cinco hospitais públicos do município (Cardoso Fontes, Ipanema, Andaraí, Miguel Couto e Souza Aguiar – sendo que os dois últimos foram devolvidos à prefeitura por determinação da justiça).

De acordo com o diretor do Instituto Nacional do Câncer (INCA), José Gomes Temporão, que é responsável pela intervenção no hospital da Lagoa, a expectativa é de reabrir as outras 10 salas de cirurgias e os outros dois leitos do CTI. No entanto, ele diz que a continuação do trabalho depende das negociações com a prefeitura. "O projeto já está pronto, mas o início das obras está condicionado a um acordo entre o Ministério da Saúde e a prefeitura para definir se a unidade ficará mesmo com a União ou se voltará a ser administrada pelo município".

Após a intervenção, o hospital da Lagoa voltou a atender 15 mil pacientes por mês no ambulatório. Foram reabertos 20 leitos na internação e a unidade recebeu do INCA medicamentos e roupas de cama. Com a reabertura das três salas de cirurgia, a expectativa é realizar cerca de 400 procedimentos por mês.





Fonte: Agência Brasil

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