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Com o fim do defeso, lagosta volta a ser pescada no Ceará
Hoje, termina o período de interdição da pesca da lagosta - o chamado defeso - para permitir a reprodução dos crustáceos.
Depois de quatro meses em que a fiscalização foi feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 3.500 barcos em todo o Ceará vão voltar ao mar para mais oito meses de atividade. Em Fortaleza, a movimentação na praia do Mucuripe começou cedo. É de lá que parte uma boa parte dos lagosteiros.
Este ano, a novidade é a liberação do uso da caçoeira, uma espécie de rede que torna a pesca mais lucrativa, mas que era proibida por lei desde 2002.
Por ser uma rede, a caçoeira é considerada prejudicial à espécie porque retém nas malhas lagostas pequenas que ainda não se reproduziram.
Por isso, a autorização para o seu uso foi condicionada a uma regra: as malhas não podem ter menos de 12 centímetros.
A alternativa permitida até agora era o manzuá, uma espécie de armadilha, em forma de gaiola, onde só as lagostas maiores ficam presas. Mas para a maioria dos pescadores é uma ferramenta pouco rentável. "É muito cara e pega pouca lagosta por vez" justifica João Manoel, que pesca desde a adolescência. Ele reconhece, porém, que a quantidade de lagosta aumentou com a proibição da caçoeira. Por isso, alguns vêem a liberação com desconfiança. No futuro, o prejuízo pode ser maior, receia José Manoel.
Mesmo assim, a atividade lagosteira ainda é uma das que impulsionam as exportações cearenses, mas, ao contrário do camarão, que pode ser criado em cativeiro, com grande rentabilidade, a lagosta precisa ser pescada no mar. O Ceará é o maior exportador de lagosta do país, respondendo por 41% de toda a produção brasileira.
Depois de quatro meses em que a fiscalização foi feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), 3.500 barcos em todo o Ceará vão voltar ao mar para mais oito meses de atividade. Em Fortaleza, a movimentação na praia do Mucuripe começou cedo. É de lá que parte uma boa parte dos lagosteiros.
Este ano, a novidade é a liberação do uso da caçoeira, uma espécie de rede que torna a pesca mais lucrativa, mas que era proibida por lei desde 2002.
Por ser uma rede, a caçoeira é considerada prejudicial à espécie porque retém nas malhas lagostas pequenas que ainda não se reproduziram.
Por isso, a autorização para o seu uso foi condicionada a uma regra: as malhas não podem ter menos de 12 centímetros.
A alternativa permitida até agora era o manzuá, uma espécie de armadilha, em forma de gaiola, onde só as lagostas maiores ficam presas. Mas para a maioria dos pescadores é uma ferramenta pouco rentável. "É muito cara e pega pouca lagosta por vez" justifica João Manoel, que pesca desde a adolescência. Ele reconhece, porém, que a quantidade de lagosta aumentou com a proibição da caçoeira. Por isso, alguns vêem a liberação com desconfiança. No futuro, o prejuízo pode ser maior, receia José Manoel.
Mesmo assim, a atividade lagosteira ainda é uma das que impulsionam as exportações cearenses, mas, ao contrário do camarão, que pode ser criado em cativeiro, com grande rentabilidade, a lagosta precisa ser pescada no mar. O Ceará é o maior exportador de lagosta do país, respondendo por 41% de toda a produção brasileira.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/342320/visualizar/
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