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OMS alerta para morte anual de 529 mil mulheres por problemas relativos à gravidez e ao parto
Brasília - O relatório anual que a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou por conta do Dia Mundial da Saúde, hoje (7), alerta que 529 mil mulheres morrem durante a gravidez, o parto ou logo após o nascimento da criança. Dessas, cerca de 68 mil morrem em conseqüência de abortos feitos sem condições de segurança. Todos os anos, 3,3 milhões de bebês são natimortos, mais de 4 milhões morrem nos primeiros 28 dias de vida e outros 6,6 milhões não chegam ao quinto ano de vida.
De acordo com o relatório, as causas dessas mortes poderiam ser evitadas. Para diminuir esses números é preciso, como recomendam as Metas do Milênio, que cada mãe e cada criança tenha acesso aos serviços de saúde durante a gravidez, nascimento, período neo-natal e infância. Definidas pelos países integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, as metas incluem ainda a redução, em dois terços, da mortalidade de menores de cinco anos até 2015. A meta para a mortalidade materna é reduzir o total em três quartos.
O número de casos de gravidez não intencional ou indesejada é estimado, no relatório, em 87 milhões por ano. Porém, a assistência a esses casos aumentou 20% durante os anos 90 e continua a aumentar na maior parte do mundo. Mais da metade dessas mulheres (46 milhões por ano) recorre ao aborto induzido, sendo que 18 milhões o fazem sem condições de segurança.
O relatório informa também que menos de 2% das mortes de recém-nascidos ocorrem atualmente em países onde a renda per capita é mais elevada - e que diferenças entre os países ricos e pobres vêm aumentando. Das 529 mil mortes maternas anuais, incluindo as atribuídas ao aborto inseguro, apenas 1% ocorrem nos países ricos.
Desde que haja um aumento maciço das despesas com saúde infantil, aponta a OMS, é possível atingir as Metas do Milênio na próxima década. A cobertura total em 75 países que apresentam a maior parcela da taxa de mortalidade infantil custaria US$ 2,2 bilhões em 2006. O valor aumentaria, na medida do aumento da cobertura, para US$ 7,8 bilhões em 2015.
Em dez anos, o total seria de US$ 52,4 bilhões, além das despesas atuais em saúde infantil. Isso corresponde, inicialmente, a um gasto anual extra de cerca de US$ 0,47 por habitante e, em 2015, a US$ 1,48. Esse aumento significa hoje um investimento de 6% a partir da atual despesa pública média em saúde nesses países, com previsão de subir a 18% em 2015.
Nos 21 países que enfrentam maiores dificuldades e que precisarão de um longo período de avanço, segundo o relatório, a atual despesa pública em saúde teria de aumentar até 27%, a partir de 2006, e chegar a cerca de 76% em 2015.
O Dia Mundial da Saúde foi criado em 7 de abril de 1950 para ressaltar que a saúde é um direito do cidadão e uma obrigação do Estado.
De acordo com o relatório, as causas dessas mortes poderiam ser evitadas. Para diminuir esses números é preciso, como recomendam as Metas do Milênio, que cada mãe e cada criança tenha acesso aos serviços de saúde durante a gravidez, nascimento, período neo-natal e infância. Definidas pelos países integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, as metas incluem ainda a redução, em dois terços, da mortalidade de menores de cinco anos até 2015. A meta para a mortalidade materna é reduzir o total em três quartos.
O número de casos de gravidez não intencional ou indesejada é estimado, no relatório, em 87 milhões por ano. Porém, a assistência a esses casos aumentou 20% durante os anos 90 e continua a aumentar na maior parte do mundo. Mais da metade dessas mulheres (46 milhões por ano) recorre ao aborto induzido, sendo que 18 milhões o fazem sem condições de segurança.
O relatório informa também que menos de 2% das mortes de recém-nascidos ocorrem atualmente em países onde a renda per capita é mais elevada - e que diferenças entre os países ricos e pobres vêm aumentando. Das 529 mil mortes maternas anuais, incluindo as atribuídas ao aborto inseguro, apenas 1% ocorrem nos países ricos.
Desde que haja um aumento maciço das despesas com saúde infantil, aponta a OMS, é possível atingir as Metas do Milênio na próxima década. A cobertura total em 75 países que apresentam a maior parcela da taxa de mortalidade infantil custaria US$ 2,2 bilhões em 2006. O valor aumentaria, na medida do aumento da cobertura, para US$ 7,8 bilhões em 2015.
Em dez anos, o total seria de US$ 52,4 bilhões, além das despesas atuais em saúde infantil. Isso corresponde, inicialmente, a um gasto anual extra de cerca de US$ 0,47 por habitante e, em 2015, a US$ 1,48. Esse aumento significa hoje um investimento de 6% a partir da atual despesa pública média em saúde nesses países, com previsão de subir a 18% em 2015.
Nos 21 países que enfrentam maiores dificuldades e que precisarão de um longo período de avanço, segundo o relatório, a atual despesa pública em saúde teria de aumentar até 27%, a partir de 2006, e chegar a cerca de 76% em 2015.
O Dia Mundial da Saúde foi criado em 7 de abril de 1950 para ressaltar que a saúde é um direito do cidadão e uma obrigação do Estado.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/348297/visualizar/
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