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Educação/Vestibular
Quarta - 06 de Abril de 2005 às 14:39
Por: Priscilla Mazenotti

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Brasília - Estudantes do Distrito Federal fizeram, hoje, a tomada simbólica da Universidade de Brasília (UnB) pela democratização do acesso ao ensino, a reserva de vagas para alunos oriundos de escolas públicas, política de mensalidades para faculdades e a criação do Plano Nacional de Assistência à Educação. "Não dá para pensar em Reforma Universitária sem uma política de assistência ao estudante", afirmou o diretor regional da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasília, Leandro Cerqueira.

A manifestação faz parte do Dia Nacional de Paralisação e Luta pela Reforma Universitária, promovido UNE com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

"Este ato é uma resposta à reação conservadora daqueles que são contra a Reforma Universitária no Brasil. Não existe conquista sem pressão política, e a manifestação é uma pressão política para que o anteprojeto seja logo encaminhado ao Congresso e votado", explicou Leandro.

O presidente da UNE ressaltou a instituição é favorável à Reforma Universitária e considerou que a aprovação do projeto significará um ensino superior conectado com o país. "Não temos uma postura irresponsável de só criticar o governo. O que é bom nós apoiamos e só com a Reforma Universitária o Brasil será soberano e a universidade será para todos", comenta Leandro Cerqueira.

Para o vice-presidente da Ubes em Brasília, Leandro Nunes, a manifestação nacional funciona como um efeito cascata. "Se todos pararem e protestarem, o barulho será maior. Quem não participa saberá que tem gente lutando por todos", disse.





Fonte: Agência Brasil

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