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Segunda - 19 de Novembro de 2012 às 15:05
Por: Jacques Gosch

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  O Ministério Público emitiu parecer favorável à ação de investigação judicial eleitoral contra o médico Leonardo Albuquerque (PSD), derrotado na disputa pela Prefeitura de Cáceres. Na prática, ele pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa ficando inelegível pelo período de 8 anos.

 

  A ação foi movida pela coligação Cáceres Rumo ao Desenvolvimento, do prefeito eleito Francis Maris (PMDB). A denúncia aponta a utilização recorrente de veículos de comunicação para promover a campanha do então candidato. Segundo o grupo, os programas, além de promover o adversário, desferiam ataques contra ele e a vice-prefeita eleita Eliene Liberato.

  Na denúncia também consta que os programas eleitorais de Leonardo eram produzidos nos estúdios da emissora. O diretor do veículo, Marcelo Cardoso, que participou da coordenação da campanha do social-democrata, já foi declarado inelegível por abuso de veículo de comunicação social nas eleições de 2008.

 “A conclusão que se extrai dos autos é que a rádio funcionava como verdadeira casamata dos investigados, de onde eram forjadas as táticas de propaganda e difundidos, seja através da propaganda oficial, restando, pois, plenamente configurado o uso indevido dos veículos de comunicação”, diz o parecer do promotor Samuel Frungilo. Francis venceu Leonardo ao obter 21.630 votos. O médico teve 21.318 votos, ocupando o segundo lugar. Já Edson Mendes (PT) ficou na lanterna com o apoio de 1.037 eleitores.





Fonte: RDNEWS

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