Eliene não vê fusão do PSD com PP e diz que união com PSB é mais viável
Ele faz questão de garantir, no entanto, que não tem qualquer resistência à união. “Até porque éramos do PP. Tenho uma boa relação com o deputado federal Pedro Henry”, reforça, numa referência a principal liderança progressista em Mato Grosso. Reconhece, entretanto, que há resistências porque a saída de lideranças do PP para o PSD pode ter deixado feridas.
Criado há pouco mais de um ano, o partido, que tem o presidente da Assembleia José Riva como principal liderança, esvaziou o PP. Além de Eliene e Riva, também trocaram de partido os deputados estaduais Walter Rabello, Airton Português, além de prefeitos e outras lideranças.
PSB
Eliene revela ainda haver mais receptividade numa possível fusão com o PSB do governador do Pernambuco Eduardo Campos . No Estado, a sigla é comandada pelo deputado federal Valtenir Pereira. Eliene conta que as “negociações” foram interrompidas em razão em razão das eleições municipais. A tendência é que sejam retomadas.
Tanto debate em torno de união de poderes se deve ao fato da preparação dos partidos para 2014. O critério para a definição do tempo de tv, por exemplo, é feita com base no número de deputados federais. Se o PP se fundir com o PSD, o grupo terá a maior bancada no Legislativo, com 95 parlamentares. Já a união com o PSB também é representativa. São 31 socialistas e 53 sociais-democratas. “O tempo de tv é tão importante que, neste ano, o PT deixou de lado as brigas com Paulo Maluf para se coligar com o PP e ajudar o Fernando Haddad”, exemplifica. Haddad venceu José Serra (PSDB).
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