Pivetta é maior doador em pleito e pai de Ferrarin paga mais da metade
O maior doador da campanha pedetista foi ele próprio, que repassou o equivalente a R$ 1,7 milhão. Outro investidor de “peso” foi a empresa Fiagril LDTA, de propriedade do prefeito Marino Franz (PPS) e de Miguel Vaz (PPS), eleito vice de Pivetta, que aplicou R$ 606,5 mil. Quando aos gastos, a maior parte foi com pessoal e publicidade por meio de placas, estandartes, faixas e materiais impressos. Tendo por base as despesas declaradas à Justiça Eleitoral e o número de eleitores conquistados, cada voto dele custou R$ 185,3.
Derrotado, Ferrarin declarou ter tido investimentos na ordem de R$ 2,1 milhões. Diferente do primo, no entanto, a maior parte dos recursos são provenientes do bolso de seu pai, que doou R$ 1,2 milhão. O candidato investiu R$ 260,6 mil. Ele ainda recebeu outros R$ 120,9 mil do suplente de deputado federal Neri Geller (PP), principal articulador de sua campanha. O peemedebista também usou tudo que arrecadou para pagar contas, sendo que a maior despesa foi com pessoal. Cada voto que obteve custou R$ 189,1.
Pivetta, que foi eleito com 13.587 votos, vai exercer seu terceiro mandato não consecutivo como prefeito de Lucas do Rio Verde. A diferença entre os dois candidatos, entretanto, foi de pouco mais de 2 mil votos. Ferrarin obteve 11.310 votos. O empresário entrou para a política quando foi candidato a vice-prefeito em 2004, na chapa encabeçada por Vilmar Scherer. Eles foram derrotados por Marino, reeleito em 2008.
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