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Meio Ambiente
Segunda - 05 de Novembro de 2012 às 09:35

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Divulgação/U.S. Antarctic Program/Nation
Robô submarino usado para pesquisa marinha na Antártica
Robô submarino usado para pesquisa marinha na Antártica
Um acordo que estava sendo construído entre 250 delegados de 24 países mais a União Europeia, para a criação de grandes áreas de proteção ambiental nos mares da Antártica, terminou sem resultado nesta quinta-feira (1º), segundo informam as agências internacionais.

Os representantes dos países, que integram a Comissão para a Conservação dos Recursos Marinhos da Antártica (CCAMLR, na sigla em inglês), decidiram que o grupo volta a se reunir na Alemanha somente no próximo ano, em julho de 2013.

Eles participavam há duas semanas de uma conferência da CCAMLR na Tasmânia, Austrália, para decidir sobre a criação das áreas de proteção ambiental.

Organizações ambientais, como o WWF, demonstraram preocupação com a falta de consenso sobre a criação das reservas.

Uma das propostas defendidas pelos Estados Unidos, pela Nova Zelândia e por outros países era criar duas áreas de proteção ambiental: uma de cerca de 1,6 milhão de km² e outra de 1,9 milhão de km², em dois pontos nos mares da Antártica.

Se fossem criadas, as reservas iriam garantir a proteção de animais como baleias e pinguins em uma região equivalente a três vezes o tamanho da França, informa a britânica BBC.

O fracasso em chegar a um acordo foi creditado principalmente à atuação dos delegados da Rússia, da China e da Ucrânia, de acordo com os ambientalistas. "Estamos desapontados", disse à imprensa internacional o representante da ONG Aliança para o Oceano Antártico, Steve Campbell.






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