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Meio Ambiente
Segunda - 18 de Outubro de 2004 às 16:18

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Cientistas do zoológico de Buenos Aires estão congelando material genético de animais que correm risco de extinção com o objetivo de preservar a fauna autóctone e recuperá-la com fertilização in vitro, se for necessário. A iniciativa é pioneira na América Latina, informou a direção do zoológico.

"O objetivo é ter um banco genético das espécies em risco de extinção para poder ajudar na sua conservação", disse à Reuters o chefe do Laboratório Genético do Zoológico de Buenos Aires, Adrián Sestelo, que integra o projeto Arca (Assistência à Reprodução e Conservação Animal). "Mas é necessário que a população mundial tome consciência que deve parar com o dilúvio de contaminação e destruição dos hábitats naturais, porque isso mata os animais", acrescentou.

O nome do projeto também faz referência à história bíblica da Arca de Noé, na qual várias espécies de animais se abrigaram para sobreviver ao "grande dilúvio".

A Arca é um empreendimento conjunto do Laboratório de Biogenética do Jardim Zoológico da capital argentina e de organizações não-governamentais. Consiste em um banco genético em que está congelado, a 196 graus centígrados abaixo de zero em nitrogênio líquido, o tecido de ovário e o sêmen das espécies escolhidas para serem utilizados em sua reprodução.

Entre o material guardado, estão os de 42 espécies em risco de extinção, em sua maioria animais autóctones da Argentina, mas também de outros lugares do mundo.

As espécies argentinas que estão sendo conservadas no banco são o cervo dos pampas (animal que corre o maior risco de extinção no país) e o jaguar (o maior felino das Américas), entre outros.




Fonte: Reuters

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