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Meio Ambiente
Sábado - 05 de Junho de 2004 às 08:10
Por: Arunã Correia

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O diretor da área de Educação Ambiental (EA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Marcos Sorrentino, reuniu-se na manhã desta sexta-feira (04/06) com estudantes de MT no I Simpósio de Biologia de Mato Grosso (Simbio) para discutir a relação da EA na superação problemas sociais e o papel das universidades brasileiras nesse processo.

No campus de Tangará da Serra, o professor da USP disse que a distância entre os laboratórios universitários e o dia-a-dia das cidades brasileiras precisa ser encurtada para superação de problemas sociais do País.

Marcos comenta que o grande desafio das universidades é desenvolver uma pesquisa conectada à extensão universitária. “Na universidade, eu passei a maior parte do tempo diante do microscópio e distante do que acontecia fora do ambiente acadêmico”, confessa.

Para reverter esse quadro, o MMA tem ações como Programa Pantanal – projeto de educação ambiental executado em parceria com a Unemat e a UFMT - com investimentos iniciais de R$ 200 mil.

“Ambas as instituições desenvolvem há anos projetos na área de EA e é exatamente por isso que o Ministério vai dialogar com essas universidades e contribuir com o trabalho que realizam”, avalia.

De acordo com ele, o Programa irá atuar no reconhecimento das atividades e setores para, em seguida, traçar um plano de ação sob o princípio de fortalecimento do trabalho local e capacitação das lideranças comunitárias.

Prazer - Segundo a professora Michele Sato (UFMT), a elaboração de projetos em educação ambiental nas universidades, antes de ser um dever, é uma tarefa feita com prazer.

Envolvida com o Programa Mato-grossense de Educação Ambiental (Promea), recém-lançado pelo Governo do Estado, ela diz que o número de projetos destinados à área é ainda pequeno e a ampliação dos espaços de debate são importantes para consolidação da EA no Estado.

“O Governo Federal possui o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) que vai beneficiar a EA e seus estudos. O Estado possui uma condição de destaque no cenário nacional e podemos contribuir com o avanço da área”, declara Sato.

No encerramento da palestra, o diretor do Instituto de Ciências Naturais e Tecnológicas (ICNT), Antônio Malheiros, coordenador da mesa, apresentou aos estudantes da rede pública de ensino, presentes no evento, a forma como a Universidade se constitui, seus cursos regulares e os diferenciados e estrutura formada por 11 campi e 15 núcleos pedagógicos.

“É importante esclarecer à comunidade como se dá a atuação da Universidade no Estado, os projetos que desenvolve, de que forma e que regiões atinge”, observa.




Fonte: Secom-MT

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