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Educação/Vestibular
Quarta - 02 de Junho de 2004 às 11:35
Por: Eduardo Ramos

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Alunos do curso de Zootecnia ocuparam agora a pouco o gabinete da pró-reitoria do Campus da UFMT em Rondonópolis e também as salas onde funcionam o departamento administrativo, o ICEN-Instituto de Ciências Exatas e Naturais e do ICHS-Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Eles já anunciaram que vão manter a ocupação até as 17 horas desta quarta-feira em protesto contra a falta de estrutura do curso – implantado em 2002. O protesto, inédito na história da UFMT em Rondonópolis, foi definido ontem a noite em assembléia geral do Centro Acadêmico de Zootecnia. Além de ocupar as salas destinadas a administração e aos diretores do Campus, eles também interromperam todas as atividades estudantis por 24 horas. O presidente do CA, Welton Cabral, reclamou da falta de laboratórios, professores, material didático especializado e também da falta de apoio às iniciativas que envolvem o curso. “Há muitas falhas e o sentimento geral é de que fomos abandonado. Um exemplo disso foi a 2ª Semana de Geologia, realizada na semana passada sem contar com nenhum empenho ou apoio efetivo por parte da Coordenação do Curso”, desabafa Welton Cabral. O presidente do Centro Acadêmico também atribuiu à falta de empenho da coordenação a ausência do curso na Agrishow Cerrado 2004. “Tínhamos um stand a nossa inteira disposição na Agrishow e mesmo assim não ficamos sabendo de nada. Passamos em branco no evento por falta de interesse dos próprios responsáveis pelo curso”, denunciou. Reunião Apesar da paralisação iniciada hoje ter duração prevista de 24 horas, os universitários prometem manter a mobilização e já tem agendada uma reunião, na próxima segunda-feira, as 09h30 no anfi-teatro do Campus, com um representante da reitoria da UFMT e o coordenador do Curso de Zootecnia. “Nesta reunião vamos reforçar nossas reivindicações e exigir uma posição concreta da UFMT em relação aos problemas existentes. Estamos cansados de enrolação e, caso não haja um acordo na segunda-feira, poderemos realizar protestos ainda mais contundentes”, alertou Welton Cabral.




Fonte: Primeira Hora

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