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Educação/Vestibular
Segunda - 31 de Maio de 2004 às 11:05

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São Paulo - Cláudia Diniz Freitas cursa o 3.º ano de Medicina na Santa Casa de São Paulo e, há duas semanas, participa de um projeto pioneiro: foi contratada como estagiária pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), em São Paulo, para atuar, junto com outros 18 estudantes de Medicina, como agente multiplicador em campanhas de prevenção ao uso de drogas e de doenças sexualmente transmissíveis (DST´s) em universidades, faculdades e empresas.

O marido, formado em Administração de Empresas, já foi estagiário, e a sua experiência a incentivou a tentar uma vaga. Ela ainda não definiu qual a especialidade médica que seguirá, mas acredita que o estágio lhe fornecerá informações importantes sobre prevenção que serão válidas para sua carreira.

Outro benefício apontado por ela é o recebimento de bolsa-auxílio, de R$ 400, também concedida aos outros 18 estudantes contratados como estagiários desde o início de maio.

Por indicação Por se tratar de um projeto pioneiro, o processo seletivo foi realizado pelas próprias escolas médicas, que indicaram nominalmente seus alunos. Os jovens estão sendo capacitados por professores da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e o treinamento deve durar cerca de dois meses.

Em sua primeira etapa, o projeto de prevenção deve contemplar escolas e empresas. Há possibilidade de, futuramente, ser estendido a organização não-governamentais e hospitais.

Por indicação

Esse projeto foi concebido conforme a proposta do Programa de Estágio Integração Empresa-Escola Médica - EIEEM, lançado pelo CIEE em dezembro de 2003, com a finalidade de oferecer oportunidades de estágios para alunos de Medicina em atividades que não envolvam o trato com doentes e em áreas de saúde em expansão, como informática médica, administração hospitalar, programas, campanhas de prevenção e pesquisas.

Cabe ao CIEE a abertura desses campos de estágios junto às empresas e entidades que atuam nas áreas relacionadas. Seu banco de dados já conta com 374 estudantes cadastrados, no aguardo de uma oportunidade de estágio.

O Programa conta, também, com um Conselho Consultivo, formado por representantes do CIEE, do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), da Associação de Medicina de São Paulo e das principais escolas médicas de São Paulo.




Fonte: Estadão.com

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